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Ministério da Justiça tem 4 nomes cotados para substituir Flávio Dino, dizem fontes à Sputnik

© Folhapress / Bruno StuckertEstátua simbolizando a Justiça em frente à sede do Supremo Tribunal Federal (STF), na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF)
Estátua simbolizando a Justiça em frente à sede do Supremo Tribunal Federal (STF), na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF) - Sputnik Brasil, 1920, 28.11.2023
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Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino está de saída do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Com isso, pelo menos quatro nomes são ventilados para assumir a pasta.
De acordo com uma fonte ligada ao Ministério da Justiça, os nomes de Ricardo Cappelli, Augusto de Arruda Botelho e Ricardo Lewandowski ganham força em Brasília e um deles pode ser o próximo ministro da Justiça do governo Lula. Simone Tebet também é cotada.
Cappelli é jornalista, pós-graduado em administração pública e integra os quadros do governo como secretário-executivo do Ministério da Justiça. Ele foi escolhido em dezembro do ano passado pelo próprio Flávio Dino para ser o número dois da pasta. Cappelli inclusive já participou de outras gestões do governo Lula, como secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, entre 2003 e 2006.
Secretário nacional de Justiça, Botelho é advogado e especialista em direito penal, também escolhido para o cargo que ocupa atualmente por Dino. Já foi conselheiro da Human Rights Watch, organização que defende e realiza pesquisas sobre direitos humanos, além de ter se oposto a recentes abusos do Ministério Público e do Judiciário, entre eles os cometidos durante a operação Lava Jato.
O último cotado, o ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski, viajou na segunda-feira (27) ao lado de Lula para os Emirados Árabes Unidos, como integrante da comitiva que participa da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2023 (COP28). Lewandowski deixou o STF em abril, ao completar 75 anos, sendo substituído por Cristiano Zanin.
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A luta por representatividade, indicada por Lula ao subir a rampa do Planalto no dia 1º de janeiro, ganhou corpo até a indicação de Dino. Pedidos para que uma mulher, sobretudo negra, compusesse o STF inundaram as redes sociais e apareceram nos veículos de comunicação. A indicação, no entanto, não veio. Agora Cármen Lúcia é a única mulher entre os ministros do Supremo.
Segundo a fonte ligada ao Ministério da Justiça, o nome de Simone Tebet também ganha força nesse cenário, composto por críticas a Lula após indicar outro homem ao STF. Tebet foi candidata à Presidência da República em 2022 pelo MDB e atualmente também faz parte dos quadros do governo, como ministra do Planejamento.
A fonte afirmou ainda à Sputnik Brasil que a indicação de Dino ao STF tem gerado mudanças impactantes: "Estão adicionando mulheres à pasta, algumas para cargos muito importantes", disse. Uma das nomeadas nesse período foi Estela Aranha, que vai exercer o cargo de secretária de direitos digitais do Ministério da Justiça.
As mudanças provocadas pelo governo são descritas como "movimentos para conseguir mais apoio", completou a fonte.
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