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Sauditas oferecem capital ao Irã para que Hezbollah e houthis 'deixem' conflito em Israel, diz mídia
Sauditas oferecem capital ao Irã para que Hezbollah e houthis 'deixem' conflito em Israel, diz mídia
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Arábia Saudita se aproximou do Irã com uma oferta para aumentar investimentos financeiros no país persa se Teerã impedir que grupos como Hezbollah e houthis... 29.11.2023, Sputnik Brasil
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A proposta foi entregue diretamente e por vários meios desde o ataque do Hamas a Israel no mês passado, de acordo com autoridades árabes e ocidentais familiarizadas com o assunto ouvidas pela agência Bloomberg.Um dos meios foi durante a visita do presidente iraniano, Ebrahim Raisi, para cúpula de paíse árabes ocorrida em Riad neste mês para abordar a guerra. Raisi foi um dos primeiros líderes com quem Mohammed bin Salman (MBS) falou após o ataque do Hamas.Embora não esteja claro até que ponto Teerã levou a sério a proposta de Riad, até agora, uma guerra regional foi evitada, mas os sauditas e seus aliados árabes ainda temem que tal resultado seja possível se Israel prosseguir com sua campanha militar na Faixa de Gaza, mesmo com o cessar-fogo momentâneo.A situação é mais do que crítica. De acordo com a porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Harris, mais pessoas poderão morrer de doenças do que de bombardeios se o sistema de saúde não for reparado.O espectro de um conflito regional levou Riad a fazer de tudo para recrutar o Irã como copatrocinador do comunicado emitido no final da cúpula extraordinária ocorrida no dia 11 deste mês.Apesar de um documento ter sido assinado condenando duramente Israel, pedindo um cessar-fogo imediato e estabelecendo medidas para uma solução de longo prazo, o texto não saiu da forma como os iranianos e os turcos queriam, uma vez que essas nações queriam retaliações mais fortes contra Tel Aviv, por exemplo, aplicações de sanções e fechamento do seu espaço aéreo para os israelenses.No entanto, medidas mais incisivas foram "seguradas" por alguns países árabes que têm ligação ou interesse na parceria com os Estados Unidos e não foram aprovadas. A Arábia Saudita foi um desses Estados.Apesar de reconhecer o sofrimento dos palestinos, Riad tem um interesse multilateral neste momento, e os movimentos feitos pela gestão de MBS mostram que o reino começa a usar de novas abordagens em situações de tensão geopolítica.O reino saudita tenta marcar vários "gols" com essa nova abordagem, visto que seus interesses passam pela normalização dos laços com Israel – que estava em pleno andamento antes do conflito –, pela meta de uma relação de defesa mais próxima com Washington até chegar à criação de dois Estados para solução do conflito em Gaza.Já Teerã está comprometido com a aniquilação de Israel e o fim de toda a presença militar dos EUA no Oriente Médio e se opõe tanto à solução de dois Estados quanto à normalização, destaca a mídia.A aproximação saudita com uma proposta para o Irã também permeia um dos principais objetivos de MBS que é acabar com uma guerra devastadora de oito anos que travou no Iêmen contra os houthis, grupo apoiado pelos iranianos que tem como alvo interesses vitais sauditas.Os EUA estão apoiando totalmente o esforço de Riad para relançar sua Iniciativa de Paz Árabe de 2002, que visa criar uma nação para os palestinos ao lado do Estado judeu, disse Barbara Leaf, secretária de Estado adjunta dos EUA.Colocar o conflito Israel-Palestina em um caminho de resolução foi crucial para retomar as negociações sobre a normalização dos laços entre Tel Aviv e Riad, disse ela, chamando o conflito de "uma questão que foi armada pelo Irã com sua arquitetura de representantes"."Esta crise apenas iluminou o quanto é uma ameaça à paz, à ordem e à estabilidade nesta região. Você impede o Irã de armá-lo tirando-o [do conflito]", afirmou Leaf. Ou seja, prometendo ao país persa mais cooperação e investimento econômico para que o mesmo saia de cena.
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irã, israel, hamas, ebrahim raisi, organização mundial da saúde (oms), arábia saudita, houthis, hezbollah, mohammed bin salman, eua
Sauditas oferecem capital ao Irã para que Hezbollah e houthis 'deixem' conflito em Israel, diz mídia
11:09 29.11.2023 (atualizado: 12:02 29.11.2023) Arábia Saudita se aproximou do Irã com uma oferta para aumentar investimentos financeiros no país persa se Teerã impedir que grupos como Hezbollah e houthis transformem a guerra em Israel em um conflito mais amplo. Abordagem mostra mudança na conduta diplomática saudita, diz analista.
A proposta foi
entregue diretamente e por vários meios desde o ataque do Hamas a Israel no mês passado, de acordo com autoridades árabes e ocidentais familiarizadas com o assunto
ouvidas pela agência Bloomberg.
Um dos meios
foi durante a visita do presidente iraniano,
Ebrahim Raisi, para cúpula de paíse árabes ocorrida em Riad neste mês para abordar a guerra. Raisi foi um dos primeiros líderes com quem
Mohammed bin Salman (MBS) falou após o ataque do Hamas.
Embora
não esteja claro até que ponto Teerã levou a sério a proposta de Riad, até agora, uma guerra regional foi evitada, mas os sauditas e seus aliados árabes ainda temem que tal resultado seja possível se Israel prosseguir com sua campanha militar na Faixa de Gaza,
mesmo com o cessar-fogo momentâneo.
11 de novembro 2023, 15:23
A situação é mais do que crítica. De acordo com a porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Harris, mais pessoas poderão morrer de doenças do que de bombardeios se o sistema de saúde não for reparado.
"Eventualmente veremos mais pessoas morrendo de doenças do que as que estamos vendo devido aos bombardeios se não formos capazes de reconstruir o sistema de saúde. Todos em todos os lugares têm necessidades urgentes de saúde agora porque estão morrendo de fome e não têm água potável, estão amontoados", disse Harris na terça-feira (28) segundo a agência Reuters.
O espectro de um conflito regional levou Riad a fazer de tudo para recrutar o Irã como copatrocinador do comunicado emitido no final da cúpula extraordinária ocorrida no dia 11 deste mês.
Apesar de um documento ter sido assinado condenando duramente Israel, pedindo um cessar-fogo imediato e estabelecendo medidas para uma solução de longo prazo, o
texto não saiu da forma como os iranianos e os turcos queriam, uma vez que essas nações
queriam retaliações mais fortes contra Tel Aviv, por exemplo, aplicações de sanções e fechamento do seu espaço aéreo para os israelenses.
No entanto, medidas mais incisivas foram "seguradas" por alguns países árabes que têm ligação ou interesse na parceria com os Estados Unidos e não foram aprovadas. A Arábia Saudita foi um desses Estados.
Apesar de reconhecer o sofrimento dos palestinos, Riad tem um interesse multilateral neste momento, e os movimentos feitos pela gestão de MBS mostram que o reino começa a usar de novas abordagens em situações de tensão geopolítica.
O reino saudita
tenta marcar vários "gols" com essa nova abordagem, visto que seus interesses passam pela normalização dos laços com Israel –
que estava em pleno andamento antes do conflito –, pela meta de uma relação de defesa mais próxima com Washington até chegar à criação de dois Estados para solução do conflito em Gaza.
11 de novembro 2023, 18:00
Já Teerã está
comprometido com a aniquilação de Israel e o fim de toda a presença militar dos EUA no Oriente Médio e se opõe tanto à solução de dois Estados quanto à normalização, destaca a mídia.
"Há um limite para até onde o Irã e a Arábia Saudita podem ir na desescalada das tensões entre si se toda a região estiver em chamas por causa da guerra em Gaza ou se o Irã permanecer em conflito com os aliados da Arábia Saudita no Ocidente", disse Ali Vaez, diretor de projetos para o Irã da organização International Crisis Group.
A
aproximação saudita com uma proposta para o Irã também permeia um dos principais objetivos de MBS que é acabar com uma guerra devastadora de oito anos
que travou no Iêmen contra os houthis, grupo apoiado pelos iranianos que tem como alvo interesses vitais sauditas.
Os EUA estão apoiando totalmente o esforço de Riad para relançar sua Iniciativa de Paz Árabe de 2002, que visa criar uma nação para os palestinos ao lado do Estado judeu, disse Barbara Leaf, secretária de Estado adjunta dos EUA.
Colocar o conflito Israel-Palestina em um caminho de resolução foi crucial para retomar as negociações sobre a normalização dos laços entre Tel Aviv e Riad, disse ela, chamando o conflito de "
uma questão que foi armada pelo Irã
com sua arquitetura de representantes".
"Esta crise apenas iluminou o quanto é uma ameaça à paz, à ordem e à estabilidade nesta região.
Você impede o Irã de armá-lo tirando-o [do conflito]", afirmou Leaf. Ou seja, prometendo ao país persa mais cooperação e investimento econômico
para que o mesmo saia de cena.