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Escassez de voluntários e relutância de Zelensky travam recrutamento ucraniano, diz mídia americana
Escassez de voluntários e relutância de Zelensky travam recrutamento ucraniano, diz mídia americana
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Um projeto para recrutar mais ucranianos para o Exército está na mesa do presidente Vladimir Zelensky desde junho, mas o líder até agora desafia a pressão dos... 30.11.2023, Sputnik Brasil
2023-11-30T13:45-0300
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A Ucrânia enfrenta um grande problema no que diz respeito ao recrutamento de novos soldados para os campos de batalha, relata a agência Bloomberg. Além de um resistência da população, que cada vez mais deixa de se voluntariar para entrar no conflito, um desacordo entre Zelensky e militares sobre o plano de recrutamento também dificulta a chegada de novos soldados, ressalta a agência.O atraso expõe o problema crescente de preencher as fileiras militares de Kiev quase dois anos depois de um conflito que, segundo o principal general de Zelensky, Valery Zaluzhny, se transformou em um impasse.A relutância de Zelensky em assinar a lei decorre do seu desejo de ver um plano claro sobre o que os seus militares pretendem alcançar com uma convocação, afirma a mídia.O atraso preocupa os militares, uma vez que a legislação daria aos oficiais de recrutamento acesso a 140 mil recrutas potenciais adicionais, de acordo com estimativas do Exército ucraniano.Ao mesmo tempo, as tropas russas avançaram sobre a cidade de Avdeevka, controlada pela Ucrânia ao leste, enquanto muitos dos combates na frente sul, na região de Zaporozhie – onde Kiev pretendia obter ganhos no verão – estão paralisados, destaca a agência.Para o chefe de pesquisa do instituto de Penta, localizado em Kiev, "o gabinete do presidente teme que a aprovação desta lei possa aumentar as tensões. Também poderá aumentar o sentimento de 'paz a qualquer custo'. Esta tendência – embora ainda não muito popular – já está aqui e pode se intensificar", afirmou.
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Escassez de voluntários e relutância de Zelensky travam recrutamento ucraniano, diz mídia americana
13:45 30.11.2023 (atualizado: 15:37 30.11.2023) Um projeto para recrutar mais ucranianos para o Exército está na mesa do presidente Vladimir Zelensky desde junho, mas o líder até agora desafia a pressão dos militares para assiná-lo.
A Ucrânia enfrenta um
grande problema no que diz respeito ao
recrutamento de novos soldados para os campos de batalha,
relata a agência Bloomberg.
Além de um resistência da população, que cada vez mais deixa de se voluntariar para entrar no conflito, um desacordo entre Zelensky e militares sobre o plano de recrutamento também dificulta a chegada de novos soldados, ressalta a agência.
"A lei deveria ter entrado em vigor, o parlamento apoiou-a totalmente. O recrutamento está ocorrendo com dificuldade agora", disse Roman Kostenko, legislador da Comissão de Defesa do parlamento ucraniano.
O atraso expõe o problema crescente de preencher as fileiras militares de Kiev quase dois anos depois de um conflito que, segundo o principal general de Zelensky,
Valery Zaluzhny, se
transformou em um impasse.
A relutância de Zelensky em assinar a lei decorre do seu desejo de ver um plano claro sobre o que os seus militares pretendem alcançar com uma convocação, afirma a mídia.
"Espero uma análise mais aprofundada de cada uma dessas questões por parte do governo e dos militares e propostas concretas", disse o presidente ucraniano na sexta-feira passada (24) após se reunir com líderes militares.
O atraso preocupa os militares, uma vez que a legislação daria aos oficiais de recrutamento acesso a 140 mil recrutas potenciais adicionais, de acordo com estimativas do Exército ucraniano.
Ao mesmo tempo, as tropas russas avançaram sobre a cidade de
Avdeevka, controlada pela Ucrânia ao leste,
enquanto muitos dos combates na frente sul, na região de
Zaporozhie – onde Kiev pretendia obter ganhos no verão –
estão paralisados, destaca a agência.
Para o chefe de pesquisa do instituto de Penta, localizado em Kiev, "o
gabinete do presidente teme que a aprovação desta lei possa aumentar as tensões. Também poderá aumentar o sentimento de '
paz a qualquer custo'. Esta tendência – embora ainda não muito popular – já está aqui e pode se intensificar", afirmou.
29 de novembro 2023, 20:59
