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Ex-ministro alemão afirma que UE precisa das suas próprias armas nucleares, diz mídia
Ex-ministro alemão afirma que UE precisa das suas próprias armas nucleares, diz mídia
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O político verde Joschka Fischer citou a necessidade de dissuadir a Rússia e acrescentou que o bloco também deveria investir em defesas aéreas. 03.12.2023, Sputnik Brasil
2023-12-03T17:54-0300
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A União Europeia (UE) precisa obter o seu próprio arsenal nuclear para melhor dissuadir a Rússia, argumentou um antigo ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Joschka Fischer. O funcionário agora aposentado também alertou que o bloco deve ser capaz de se defender caso as suas relações com os EUA esfriem. No mês passado, o presidente tcheco, Petr Pavel, disse que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) considera Moscou sua maior ameaça. Os altos funcionários russos, incluindo o presidente Vladimir Putin, têm, por sua vez, sublinhado repetidamente que veem a expansão da Aliança Atlântica para o Leste Europeu como uma usurpação da segurança do país. Quando questionado pela mídia se pensava que a Alemanha deveria adquirir armas nucleares, o antigo político respondeu negativamente, dizendo que deveria ser a UE. Ele também sugeriu que os arsenais nucleares da França e do Reino Unido já não eram suficientes para garantir a segurança europeia. Lembrado sobre seu partido ter se oposto fortemente às armas nucleares na década de 1980, o antigo ministro afirmou que o "mundo mudou" desde então e observou ainda que, embora espere que as relações EUA-UE permaneçam tão estreitas como são agora, isto pode vir a mudar, por exemplo, se o ex-presidente Donald Trump for reeleito no próximo ano. Além da dissuasão nuclear, a Europa deveria dar especial ênfase ao reforço das suas defesas aéreas, disse Fischer. As autoridades russas têm dito repetidamente que o país não tem planos de atacar a OTAN. Ao mesmo tempo, Moscou tem considerado durante anos a crescente expansão do bloco em direção às suas fronteiras uma grande ameaça. O presidente Putin citou a potencial adesão da Ucrânia à OTAN como uma das principais razões para o lançamento da operação militar especial contra Kiev em fevereiro de 2022.
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Ex-ministro alemão afirma que UE precisa das suas próprias armas nucleares, diz mídia
17:54 03.12.2023 (atualizado: 20:25 03.12.2023) O político verde Joschka Fischer citou a necessidade de dissuadir a Rússia e acrescentou que o bloco também deveria investir em defesas aéreas.
A União Europeia (UE)
precisa obter o seu próprio arsenal nuclear para melhor dissuadir a Rússia, argumentou um antigo ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Joschka Fischer. O funcionário agora aposentado também
alertou que o bloco deve ser capaz de se defender caso as suas relações com os EUA esfriem.
No mês passado, o presidente tcheco, Petr Pavel, disse que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)
considera Moscou sua maior ameaça. Os altos funcionários russos, incluindo o presidente Vladimir Putin, têm, por sua vez, sublinhado repetidamente que veem a
expansão da Aliança Atlântica para o Leste Europeu como uma usurpação da segurança do país.
Joschka Fischer insistiu em uma
entrevista ao Die Zeit, publicada neste domingo (3), que "devemos restaurar a nossa capacidade de dissuasão" à luz das ações da Rússia na Ucrânia. Disse também que a Europa não pode permitir que Moscou prevaleça na Ucrânia, sendo o atual conflito de "importância crucial" para o futuro do continente.
Fischer, que foi ministro das Relações Exteriores e vice-chanceler de 1998 a 2005, também desempenhou um papel fundamental na fundação do Partido Verde alemão. Em 1999, quando era o principal diplomata de Berlim e líder do Partido Verde, apoiou a campanha de bombardeio da OTAN contra a Iugoslávia. Em 2011, apoiou a intervenção das tropas alemãs no Afeganistão.
26 de outubro 2022, 04:31
Quando questionado pela mídia se pensava que a Alemanha deveria adquirir armas nucleares, o antigo político respondeu negativamente, dizendo que deveria ser a UE. Ele também sugeriu que os
arsenais nucleares da França e do Reino Unido já não eram suficientes para
garantir a segurança europeia.
Lembrado sobre seu partido ter se oposto fortemente às armas nucleares na década de 1980, o antigo ministro afirmou que o "mundo mudou" desde então e observou ainda que, embora
espere que as relações EUA-UE permaneçam tão estreitas como são agora, isto pode vir a mudar, por exemplo, se o ex-presidente Donald Trump
for reeleito no próximo ano.
Além da dissuasão nuclear, a Europa deveria dar especial ênfase ao reforço das suas defesas aéreas, disse Fischer.
Falando no final do mês passado, o presidente tcheco, Pavel, que serviu como presidente do Comitê Militar da OTAN entre 2015 e 2018, disse que "todos os Exércitos estão se preparando para a possibilidade de um conflito de alta intensidade" na Europa.
As autoridades russas têm dito repetidamente que o
país não tem planos de atacar a OTAN. Ao mesmo tempo, Moscou tem considerado durante anos a crescente expansão do bloco em direção às suas fronteiras uma grande ameaça. O presidente Putin citou a potencial
adesão da Ucrânia à OTAN como uma das principais razões para o lançamento da operação militar especial contra Kiev em fevereiro de 2022.