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Movimentação do solo em Maceió volta a registrar leve aceleração, informa Defesa Civil
Movimentação do solo em Maceió volta a registrar leve aceleração, informa Defesa Civil
Sputnik Brasil
A Defesa Civil de Maceió (AL) divulgou nota na noite desta segunda-feira (4) informando que houve leve aceleração na velocidade vertical de afundamento do solo... 04.12.2023, Sputnik Brasil
2023-12-04T22:44-0300
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A velocidade vertical nesta manhã era de 0,25 cm por hora. A mina n° 18 está localizada na região do antigo campo do Centro Sportivo Alagoano (CSA), no Mutange.O risco de colapso da mina e iminente, segundo a Defesa Civil e o alerta é máximo:Desde terça-feira (28), a mina 18 acumulou um afundamento de 1,69 metros.No sábado (2) e na sexta-feira (1º), foram detectados dois tremores, o primeiro com magnitude de 0,39 e o segundo de 0,89, ambos a 300 metros de profundidade.O presidente da Associação Comunitária e Beneficente dos Moradores do Bairro do Bom Parto, em Maceió (AL), Fernando Lima, disse à Sputnik Brasil que a situação é caótica na região, onde 35% da população já foi realocada e mais 15% dela está prevista para ser deslocada em breve.O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (JHC), esteve mais cedo em Brasília, quando apresentou um levantamento da situação. Segundo o prefeito, os danos causados pela mineração estão pressionando a cidade por serviços de logística, educação, saúde e mobilidade urbana.Na semana passada, o governo federal autorizou o reconhecimento do estado de situação de emergência em Maceió pelos danos causados em razão do afundamento do solo na cidade. Com o reconhecimento federal, a prefeitura está apta a solicitar recursos para ações de assistência humanitária.Desde 2019, cerca de 60 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas residências devido ao temor de tremores de terra que causaram rachaduras nos imóveis da região. De acordo com o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), a exploração de 35 minas de sal-gema pela Braskem foi responsável por deixar milhares de pessoas desabrigadas e transformar bairros populosos em locais desertos.
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Movimentação do solo em Maceió volta a registrar leve aceleração, informa Defesa Civil
22:44 04.12.2023 (atualizado: 09:56 05.12.2023) A Defesa Civil de Maceió (AL) divulgou nota na noite desta segunda-feira (4) informando que houve leve aceleração na velocidade vertical de afundamento do solo acima da mina nº 18 da Braskem. O deslocamento vertical acumulado da mina n° 18 é de 1,80m e a velocidade vertical é de 0,26 cm por hora, apresentando um movimento de 6,3 cm nas últimas 24h.
A velocidade vertical nesta manhã era de 0,25 cm por hora. A mina n° 18 está localizada na região do antigo campo do Centro Sportivo Alagoano (CSA), no Mutange.
O
risco de colapso da mina e iminente, segundo a Defesa Civil e o alerta é máximo:
"Por precaução, a recomendação é clara: a população não deve transitar na área desocupada até uma nova atualização da Defesa Civil, enquanto medidas de controle e monitoramento são aplicadas para reduzir o perigo".
3 de dezembro 2023, 20:03
Desde terça-feira (28), a mina 18 acumulou um afundamento de 1,69 metros.
No sábado (2) e
na sexta-feira (1º),
foram detectados dois tremores, o primeiro com magnitude de 0,39 e o segundo de 0,89, ambos a 300 metros de profundidade.
O presidente da Associação Comunitária e Beneficente dos Moradores do Bairro do Bom Parto, em Maceió (AL), Fernando Lima,
disse à Sputnik Brasil que a situação é caótica na região, onde
35% da população já foi realocada e mais 15% dela está prevista para ser deslocada em breve.
O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (JHC), esteve mais cedo em Brasília, quando apresentou um levantamento da situação. Segundo o prefeito, os danos causados pela mineração estão pressionando a cidade por serviços de logística, educação, saúde e mobilidade urbana.
Na semana passada, o governo federal autorizou o reconhecimento do estado de situação de emergência em Maceió pelos danos causados em razão do afundamento do solo na cidade. Com o reconhecimento federal, a prefeitura está apta a solicitar recursos para ações de assistência humanitária.
Desde 2019, cerca de 60 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas residências devido ao temor de tremores de terra que causaram rachaduras nos imóveis da região. De acordo com o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), a exploração de 35 minas de sal-gema pela Braskem foi responsável por deixar milhares de pessoas desabrigadas e transformar bairros populosos em locais desertos.