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Mídia: Lula expressa irritação com Maduro entre aliados; general diz que Brasil não abrirá passagem
Mídia: Lula expressa irritação com Maduro entre aliados; general diz que Brasil não abrirá passagem
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Na visão de membros do governo ouvidos pelo O Globo, referendo sobre Essequibo feito pelo governo venezuelano é um gesto de "sobrevivência política" de Nicolás... 08.12.2023, Sputnik Brasil
2023-12-08T10:32-0300
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Nas últimas semanas, a América do Sul está acompanhando a escalada entre Venezuela e Guiana na disputa por Essequibo. E, não só pela proximidade das fronteiras, como também pela liderança na região sul-americana, a disputa começa a "respingar" no Brasil.De acordo com o jornal O Globo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tem escondido de seus auxiliares mais próximos a irritação crescente com Nicolás Maduro diante da escalada da crise.Ainda segundo o jornal, no governo Lula há ministros comparando a ofensiva de Maduro com a do argentino Leopoldo Galtieri, que arrastou a Argentina em uma guerra contra o Reino Unido pelo controle do arquipélago das Malvinas, em 1982. O conflito resultou na morte de 650 argentinos e a derrota para Buenos Aires.Na segunda-feira (4), após o resultado do referendo popular sobre o status de Essequibo, Maduro afirmou que a Venezuela vai "conseguir recuperar Essequibo", no entanto, emissários do governo brasileiro já avisaram que o Brasil não vai apoiar qualquer aventura na região.Ontem (7), durante a Cúpula de chefes de Estado do Mercosul, Lula pediu "bom senso" a Caracas, acrescentando que o bloco "não pode ficar alheio" quanto a essa questão.O Exército Brasileiro também se antecipou o envio de 60 militares e blindados para reforçar a segurança em Pacaraima — cidade de Roraima próxima à tríplice fronteira com Venezuela e Guiana.Também na quinta-feira (7), a disputa ganhou mais um capítulo após os Estados Unidos anunciarem que farão exercícios militares com Exército da Guiana na região.
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Mídia: Lula expressa irritação com Maduro entre aliados; general diz que Brasil não abrirá passagem
10:32 08.12.2023 (atualizado: 15:12 08.12.2023) Na visão de membros do governo ouvidos pelo O Globo, referendo sobre Essequibo feito pelo governo venezuelano é um gesto de "sobrevivência política" de Nicolás Maduro, no entanto, investida atrapalha estratégia lulista de liderança na América Latina.
Nas últimas semanas, a América do Sul
está acompanhando a escalada entre
Venezuela e Guiana na disputa por Essequibo. E, não só pela proximidade das fronteiras, como também pela liderança na região sul-americana, a disputa começa a "respingar" no Brasil.
De
acordo com o jornal O Globo, o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva não tem escondido de seus auxiliares mais próximos a
irritação crescente com
Nicolás Maduro diante da escalada da crise.
Para integrantes do primeiro escalão do governo Lula, ouvidos pelo jornal, Maduro apelou ao referendo e agora à ameaça de invasão da região em um gesto desesperado de "sobrevivência política". Ao mesmo tempo, na avaliação de ministros próximos ao presidente, o venezuelano atrapalha a estratégia lulista de exercer liderança sobre a América Latina, relata a mídia.
Ainda segundo o jornal, no governo Lula há ministros comparando a ofensiva de Maduro com a do argentino
Leopoldo Galtieri, que arrastou a Argentina em uma guerra contra o Reino Unido pelo
controle do arquipélago das Malvinas, em 1982. O conflito resultou na morte de 650 argentinos e a derrota para Buenos Aires.

5 de dezembro 2023, 22:32
Na segunda-feira (4),
após o resultado do referendo popular sobre o status de Essequibo, Maduro afirmou que a Venezuela vai "conseguir recuperar Essequibo", no entanto, emissários do governo brasileiro
já avisaram que o Brasil não vai apoiar qualquer aventura na região.
Ontem (7), durante a Cúpula de chefes de Estado do Mercosul, Lula pediu "bom senso" a Caracas, acrescentando que o bloco "não pode ficar alheio" quanto a essa questão.
"Não queremos que esse tema contamine a retomada do processo de integração social […] o que nós não precisamos aqui na América do Sul é guerra", disse o presidente, conforme noticiado.
O Exército Brasileiro também se antecipou o
envio de 60 militares e blindados para reforçar a segurança em
Pacaraima — cidade de Roraima próxima à tríplice fronteira com Venezuela e Guiana.
"Ali fica a Serra de Pacaraima, ou monte Roraima, que dificulta qualquer ação terrestre da Venezuela sobre a Guiana. O acesso natural seria cruzando o território brasileiro no norte de Roraima, e isso o Brasil não vai permitir. Os meios militares na região de Roraima já foram reforçados, caracterizando que não se permitirá a violação do nosso território. Logo, há sim o risco de o Brasil ser arrastado para a crise", disse reservadamente à equipe da coluna um general com experiência na região.
Também na quinta-feira (7), a disputa ganhou mais um capítulo após os Estados Unidos
anunciarem que farão exercícios militares com Exército da Guiana na região.