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Moscou: paz na Ucrânia é possível se Kiev 'reconhecer as novas realidades territoriais'
Moscou: paz na Ucrânia é possível se Kiev 'reconhecer as novas realidades territoriais'
Sputnik Brasil
A representante oficial do Ministério de Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou em uma entrevista que a paz duradoura na Ucrânia só será... 09.12.2023, Sputnik Brasil
2023-12-09T22:21-0300
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A diplomata lamentou a falta de "vontade política de paz" por parte dos ucranianos e do Ocidente, afirmando que as autoridades de Kiev "rejeitam as iniciativas de mediação de paz apresentadas nos últimos meses por vários países", conforme informou ela em seu canal do Telegram, após uma entrevista cedida à agência AFP.Segundo Zakharova, não faz sentido tentar impor artificialmente um modelo específico de solução, "incluindo o coreano, por mais bem-sucedido que pareça". "Neste caso, precisamos de soluções completamente diferentes e, o mais importante, repito, da vontade política de paz por parte daqueles que provocaram este conflito e continuam fazendo todo o possível para sua constante e perigosa escalada."Além disso, ela afirmou que "não ocorreu nenhuma catástrofe" após o vencimento do acordo separado entre Rússia e Ucrânia, mediado por Turquia e Organização das Nações Unidas (ONU), sobre a exportação de grãos pelos portos ucranianos pelo mar Negro.Ela detalhou que "o custo dos cereais nos mercados mundiais está diminuindo constantemente" e que "desde o pico atingido em março de 2022, a queda já foi de 25% a 40%".Além disso, ela lembrou que Moscou continua seus esforços para doar grãos a países necessitados. "Estão previstas entregas gratuitas de trigo russo para Somália, República Centro-Africana, Burkina Faso, Zimbábue, Mali e Eritreia até o final do ano", especificou.
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Moscou: paz na Ucrânia é possível se Kiev 'reconhecer as novas realidades territoriais'
A representante oficial do Ministério de Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou em uma entrevista que a paz duradoura na Ucrânia só será possível se o Ocidente interromper o fornecimento de armas e se Kiev "reconhecer as novas realidades territoriais".
A diplomata lamentou a falta de "vontade política de paz"
por parte dos ucranianos e do Ocidente, afirmando que as
autoridades de Kiev "rejeitam as iniciativas de
mediação de paz apresentadas nos últimos meses por vários países", conforme
informou ela em seu canal do Telegram, após uma entrevista cedida à agência AFP.
"O Ocidente deve parar de fornecer armas às Forças Armadas da Ucrânia, e Kiev deve cessar a luta e retirar suas tropas do território russo", destacou Zakharova, acrescentando que "é necessário confirmar o status neutro, não alinhado e não nuclear da Ucrânia, desmilitarizá-la e desnazificá-la, reconhecer as novas realidades territoriais e garantir os direitos dos cidadãos de língua russa e das minorias nacionais que vivem nesse país".
Segundo Zakharova, não faz sentido tentar impor artificialmente um modelo específico de solução, "incluindo o coreano, por mais bem-sucedido que pareça". "Neste caso, precisamos de
soluções completamente diferentes e, o mais importante, repito, da
vontade política de paz por parte daqueles que
provocaram este conflito e continuam fazendo
todo o possível para sua constante e perigosa escalada."
9 de dezembro 2023, 05:03
Além disso, ela afirmou que "não ocorreu nenhuma catástrofe" após o vencimento do acordo separado entre Rússia e Ucrânia, mediado por Turquia e Organização das Nações Unidas (ONU), sobre a exportação de grãos pelos portos ucranianos pelo mar Negro.
Ela detalhou que "o custo dos cereais nos mercados mundiais está diminuindo constantemente" e que "desde o pico atingido em março de 2022, a queda já foi de 25% a 40%".
"Ao mesmo tempo, a Rússia continua exportando alimentos e fertilizantes de produção nacional, o que garantirá sua disponibilidade e contribuirá para uma maior estabilização dos preços mundiais", acrescentou.
Além disso, ela lembrou que Moscou
continua seus esforços para doar grãos a países necessitados. "
Estão previstas entregas gratuitas de trigo russo para Somália, República Centro-Africana, Burkina Faso, Zimbábue, Mali e Eritreia até o final do ano", especificou.