Serviço Federal de Segurança russo desmantela rede de agentes e sabotadores ucranianos na Crimeia
13:22 11.12.2023 (atualizado: 13:47 11.12.2023)
© Sputnik / Serviço Federal de Segurança da Federação da Rússia Componentes para a fabricação de um dispositivo explosivo improvisado encontrados pelo Serviço Federal de Segurança da Rússia em posse de membros detidos de uma extensa rede de agentes dos serviços secretos ucranianos na Crimeia, foto publicada em 11 de dezembro de 2023
© Sputnik / Serviço Federal de Segurança da Federação da Rússia
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O FSB trabalhou neste ano para prevenir grandes danos que eram planejados por membros dos serviços especiais ucranianos, incluindo ataques contra altos responsáveis e o bombardeio de infraestrutura crítica.
Em 2023, o Serviço Federal de Segurança (FSB, na sigla em russo) destruiu na Crimeia uma extensa rede de agentes dos serviços especiais ucranianos, que planejava cometer ataques terroristas e sabotagens de alto nível, informou o Centro de Relações Públicas do serviço russo.
"[O FSB, com o Comitê de Investigação] suprimiu as atividades de uma rede de agentes profundamente infiltradora e ramificada dos serviços especiais ucranianos, criada sob o controle dos chamados curadores ocidentais no território da república da Crimeia para cometer atos de sabotagem e terrorismo de alto nível contra representantes de autoridades estatais, membros das Forças Armadas e do Serviço Federal de Segurança, bem como objetos de infraestrutura de transporte e energia da península", relatou a agência.
O serviço especial identificou como responsáveis agentes da Diretoria Principal de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia e do Serviço de Segurança da Ucrânia.
Entre outros, os militantes planejavam ataques terroristas contra Sergei Aksyonov, chefe da Crimeia; Vladimir Konstantinov, presidente do parlamento da Crimeia; Yanina Pavlenko, prefeita de Yalta, o blogueiro pró-russo Aleksandr Talipov e a figura pública Oleg Tsarev. Além disso, o FSB impediu 14 atos de sabotagem e terrorismo, no caso, o bombardeio de seis seções ferroviárias, dois centros de distribuição de gás, três subestações elétricas e três veículos.
Na península foram também encontrados 15 esconderijos preparados pelos serviços especiais ucranianos, onde foram apreendidos 37 dispositivos explosivos improvisados e mais de 200 kg de explosivos. Dez pessoas já foram condenadas por preparar os atos.
"Detidos 18 agentes e cúmplices dos serviços especiais ucranianos envolvidos na execução de cinco sabotagens em seções de trilhos ferroviários em Simferopol, distritos de Kirov da república da Crimeia, e perto da cidade de Teodósia; minagem de gasodutos na cidade de Simferopol, e no vilarejo [...] Koreiz, além de veículos pertencentes a um representante da administração da região de Zaporozhie, e militares do Ministério da Defesa que participam da operação militar especial", detalhou o FSB.
Como resultado disso, foram iniciados e começaram a ser investigados mais de 30 processos criminais de caráter terrorista. Os sabotadores enfrentam até 25 anos de prisão.