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Israel diz ter recuperado corpos de 2 reféns do Hamas na Faixa de Gaza

© Leo Correa / APNuvem de fumaça após ataque aéreo israelense contra cidade na região sul da Faixa de Gaza. Gaza, 12 de novembro de 2023
Nuvem de fumaça após ataque aéreo israelense contra cidade na região sul da Faixa de Gaza. Gaza, 12 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 12.12.2023
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Durante operação na Faixa de Gaza nesta terça-feira (12), as Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram que os corpos de dois reféns capturados pelo Hamas foram recuperados. Após um ataque-surpresa sem precedentes ao território do país judeu, o movimento passou a manter sob cárcere cerca de 240 pessoas, que foram levadas para a região palestina.
As autoridades israelenses já comunicaram às famílias que "os corpos foram recuperados e devolvidos a Israel".
Desde o dia 7 de outubro, a guerra entre Israel e o Hamas provocou a morte de mais de 18,2 mil palestinos só na Faixa de Gaza. Uma trégua humanitária que durou uma semana permitiu a libertação de 105 reféns pelo movimento.
Os corpos foram identificados como o soldado Ziv Dado, morto ainda no dia do ataque do Hamas a Israel, e Eden Zecharya, capturado durante um festival de música eletrônica.
Conforme Tel Aviv, antes da recuperação dos dois corpos, o cálculo do governo era que 137 reféns ainda eram mantidos detidos pelo Hamas.
Já o Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas, que reúne os familiares dos desaparecidos em Gaza, informou que Zecharya "foi sequestrada enquanto estava ferida na metade superior do corpo", e o namorado já havia sido morto durante o ataque de 7 de outubro.
Campanha terrestre das forças de Israel na Faixa de Gaza, em 2 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 11.12.2023
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Guerra já deixou 80% da população desabrigada

Os bombardeios das FDI já fizeram mais de 1,7 milhão de palestinos da região deixarem suas casas — ou 80% da população local.
Com isso, voltou a crescer a pressão internacional sobre a solução de dois Estados: o de Israel, já implementado, e da Palestina, cuja população até hoje vive em áreas dominadas militarmente pelos israelenses. O plano aprovado na primeira metade do século passado na Organização das Nações Unidas (ONU) também prevê o domínio internacional sobre Jerusalém.
Oficial do Exército israelense em túnel supostamente usado por militantes palestinos para ataques transfronteiriços, na fronteira Israel-Gaza, em 25 de julho de 2014 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 12.12.2023
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Caso o acordo avance, o Estado palestino iria compreender os territórios da Cisjordânia, com quase três milhões de habitantes, e da Faixa de Gaza, que tem outros 2,3 milhões — aproximadamente 5,3 milhões de pessoas. Porém, Israel defende que a região seja desmilitarizada para não ameaçar a sua própria segurança.
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