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Austrália, Canadá e Nova Zelândia se afastam dos EUA e apelam a cessar-fogo em Gaza

© AFP 2023 / Marco LongariJovens palestinos observam carro de patrulha do Exército israelense da segurança, durante combates entre Israel e o grupo palestino Hamas, na entrada do campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia ocupada, em 13 de dezembro de 2023
Jovens palestinos observam carro de patrulha do Exército israelense da segurança, durante combates entre Israel e o grupo palestino Hamas, na entrada do campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia ocupada, em 13 de dezembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 13.12.2023
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Apesar de expressarem uma posição contra o Hamas, os três países também consideraram as ações de Israel excessivamente violentas contra os civis palestinos.
Os primeiros-ministros da Austrália, Canadá e Nova Zelândia pediram na quarta-feira (13) um novo cessar-fogo duradouro nas hostilidades em Gaza e esforços internacionais nesse sentido.
Anthony Albanese, Justin Trudeau e Christopher Luxon, respectivamente, disseram que estão profundamente preocupados com a dimensão da crise humanitária em Gaza e com os riscos contínuos para todos os civis palestinos.
"Reconhecemos o direito de Israel de existir e o direito de se defender. Ao se defender, Israel deve respeitar a lei humanitária internacional", opinaram os premiês.
Ao mesmo tempo, eles advertiram que "estamos alarmados com a diminuição do espaço seguro para os civis em Gaza. O preço para derrotar o Hamas não pode ser o sofrimento contínuo de todos os civis palestinos".
Sede da ONU. Nova York, 22 de setembro de 2017 - Sputnik Brasil, 1920, 12.12.2023
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Segundo argumentou Penny Wong, ministra das Relações Exteriores da Austrália, "Israel deve respeitar a lei humanitária internacional, os civis e a infraestrutura civil, inclusive os hospitais, devem ser protegidos".
"A resolução que apoiamos é consistente com a posição que definimos anteriormente sobre essas questões", disse.
Após o agravamento da crise humanitária na Faixa de Gaza, provocada pelo conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas, a Assembleia Geral da ONU, composta por 193 Estados-membros, aprovou uma resolução que exigia um cessar-fogo, com 153 países votando a favor, 23 se abstendo, e 10 votando contra, incluindo os EUA e Israel, que argumentam que um cessar-fogo só beneficia o Hamas.
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