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Brasil busca destravar US$ 10 bilhões em fundos verdes no G20
Brasil busca destravar US$ 10 bilhões em fundos verdes no G20
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Na primeira reunião de integrantes do G20, realizada em Brasília, a presidência brasileira discutiu uma proposta para simplificar e facilitar o acesso aos... 15.12.2023, Sputnik Brasil
2023-12-15T21:34-0300
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A embaixadora Tatiana Rosito, coordenadora da Trilha de Finanças na atual gestão do G20 e secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, destacou o amplo apoio recebido pelos membros do grupo em relação à iniciativa brasileira. Rosito explicou que a proposta do Brasil visa expandir o acesso, reduzir burocracias e aumentar os recursos e a capacidade de mobilização de fundos públicos e privados nos quatro principais fundos multilaterais climáticos, conhecidos como fundos verdes climáticos. Esses fundos incluem o Fundo Verde para o Clima (GCF), o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), o Fundo de Adaptação (FA) e os Fundos de Investimentos Climáticos (CIFs). A embaixadora ressaltou que esses fundos apresentam uma reserva de recursos que totaliza US$ 11 bilhões (mais de R$ 54 bilhões), representando financiamento que não tem chegado aos destinatários, especialmente em projetos localizados em países pobres e em desenvolvimento. O termo "empoçamento financeiro" é utilizado para descrever a situação em que, apesar de haver recursos disponíveis, questões burocráticas ou outros problemas impedem que sejam efetivamente gastos ou investidos conforme sua finalidade. Tatiana Rosito propõe uma revisão independente desses fundos ao longo do ano, destacando a importância de desburocratizar os processos, especialmente diante da urgência em mobilizar recursos substanciais, estimados em mais de US$ 3 ou US$ 4 trilhões (de 14 a 19 trilhões de reais) nas próximas décadas. Durante a COP28, realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, os quatro fundos já expressaram apoio à iniciativa brasileira de revisar os critérios de concessão de recursos, visando a desburocratização do acesso. A embaixadora salientou que o G20 é um fórum apropriado para encaminhar essas mudanças, uma vez que a maioria dos doadores desses fundos faz parte do grupo.
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Brasil busca destravar US$ 10 bilhões em fundos verdes no G20
21:34 15.12.2023 (atualizado: 07:26 16.12.2023) Na primeira reunião de integrantes do G20, realizada em Brasília, a presidência brasileira discutiu uma proposta para simplificar e facilitar o acesso aos recursos atualmente estagnados nos principais fundos globais destinados a financiar projetos de combate às mudanças climáticas.
A embaixadora Tatiana Rosito, coordenadora da Trilha de Finanças na atual
gestão do G20 e secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, destacou o amplo apoio recebido pelos membros do grupo em relação à iniciativa brasileira.
Rosito explicou que a proposta do Brasil visa expandir o acesso, reduzir burocracias e aumentar os recursos e a capacidade de mobilização de fundos públicos e privados nos quatro principais fundos multilaterais climáticos, conhecidos como fundos verdes climáticos. Esses fundos incluem o Fundo Verde para o Clima (GCF), o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), o Fundo de Adaptação (FA) e os Fundos de Investimentos Climáticos (CIFs).
13 de dezembro 2023, 12:50
"Houve uma acolhida maciça dos membros do G20 à proposta brasileira, de ampliar o acesso, fazer com que haja menos burocracias, e também ampliar os recursos e a capacidade de mobilização de recursos públicos e privados, dos quatro principais fundos multilaterais climáticos ou fundos verdes climáticos", afirmou, em entrevista coletiva, para fazer um balanço das reuniões.
A embaixadora ressaltou que esses fundos apresentam uma reserva de recursos que totaliza US$ 11 bilhões (mais de R$ 54 bilhões), representando financiamento que não tem chegado aos destinatários, especialmente em projetos localizados em países pobres e em desenvolvimento. O termo "empoçamento financeiro" é utilizado para descrever a situação em que, apesar de haver recursos disponíveis, questões burocráticas ou outros problemas impedem que sejam efetivamente gastos ou investidos conforme sua finalidade.
Tatiana Rosito propõe uma revisão independente desses fundos ao longo do ano, destacando a importância de desburocratizar os processos, especialmente
diante da urgência em mobilizar recursos substanciais, estimados em mais de US$ 3 ou US$ 4 trilhões (de 14 a 19 trilhões de reais) nas próximas décadas.
Durante a COP28, realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, os quatro fundos já expressaram apoio à iniciativa brasileira de
revisar os critérios de concessão de recursos, visando a desburocratização do acesso.
A embaixadora salientou que o G20 é um fórum apropriado para encaminhar essas mudanças, uma vez que a maioria dos doadores desses fundos faz parte do grupo.
13 de dezembro 2023, 11:50