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Reféns israelenses mortos pelas FDI tinham bandeira branca na mão; protestos eclodem em Tel Aviv
Reféns israelenses mortos pelas FDI tinham bandeira branca na mão; protestos eclodem em Tel Aviv
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Com cartazes pedindo "traga-os para casa agora" e "exigimos um acordo", grupo de israelenses se reuniu em frente à base militar de Tel Aviv, depois, marchou... 16.12.2023, Sputnik Brasil
2023-12-16T10:39-0300
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Na sexta-feira (15), foi noticiado que Israel matou três reféns israelenses por engano, uma vez que eles conseguiram escapar do cativeiro em que estavam no norte da Faixa de Gaza. O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari, confirmou a ação dos militares, que teriam atirado por entender que se tratava de ameaças.No entanto, de acordo com a agência Reuters, os reféns seguravam uma bandeira branca quando saíram do local, disse uma autoridade militar neste sábado (16) ouvida pela mídia. Os militares identificaram três reféns mortos em Shejaiya, um subúrbio a leste da cidade de Gaza, como Yotam Haim e Alon Shamriz, sequestrados no kibutz Kfar Aza, e Samer al-Talalka, sequestrado no vizinho kibutz Nir Am.Em protesto, centenas de israelenses voltaram às ruas de Tel Aviv para pedir a libertação imediata dos sequestrados na guerra contra o Hamas.Os protestos foram marcados ainda por várias bandeiras de Israel cobertas com tinta vermelha, cartazes com fotos dos três reféns mortos e de pessoas que permanecem desaparecidas, relata o G1.O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu desculpas às famílias e disse que aprendeu "lições necessárias". Mas afirmou que incursões seguirão.As mortes ocorreram no mesmo dia em que a Al Jazeera disse que um de seus cinegrafistas em Gaza, Samer Abu Daqqa, foi morto em um ataque aéreo que também feriu um de seus colegas. A Al Jazeera disse que as equipes de resgate não conseguiram chegar a Abu Daqqa por causa do bombardeio israelense.Soldados israelenses espancaram severamente o jornalista palestino Mustafa Haruf, que trabalha para a agência pública turca Anadolu, e o ameaçaram com fogo real e em Jerusalém Oriental. Ele está hospitalizado com ferimentos graves na cabeçaOntem (15), o comissário-geral da Agência de Assistência e Obras das Nações Unidas (UNRWA, na sigla em inglês), Philippe Lazzarini, disse que a população na Faixa de Gaza está "desesperada, faminta e aterrorizada".No entanto, vídeos de soldados das FDI fazendo coreografias, simulando disparo de bombas e debochando da destruição em meios aos escombros viralizaram nas redes sociais. Um dos mais vistos é um no qual dois soldados israelenses colocam fogo sorrindo em um caminhão com ajuda humanitária para Gaza.
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Reféns israelenses mortos pelas FDI tinham bandeira branca na mão; protestos eclodem em Tel Aviv
10:39 16.12.2023 (atualizado: 11:21 16.12.2023) Com cartazes pedindo "traga-os para casa agora" e "exigimos um acordo", grupo de israelenses se reuniu em frente à base militar de Tel Aviv, depois, marchou pelas ruas da cidade. Mortos em Gaza já ultrapassaram a marca dos 19 mil.
Na sexta-feira (15), foi noticiado que Israel matou três reféns israelenses por engano, uma vez que eles conseguiram escapar do cativeiro em que estavam no norte da Faixa de Gaza. O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI),
Daniel Hagari, confirmou a ação dos militares, que
teriam atirado por entender que se tratava de ameaças.
No entanto, de
acordo com a agência Reuters, os reféns seguravam uma bandeira branca quando saíram do local, disse uma autoridade militar neste sábado (16) ouvida pela mídia.
"Eles estão todos sem camisa e têm um bastão com um pano branco. O soldado se sente ameaçado e abre fogo. Ele declara que eles são terroristas. Eles [as FDI] abrem fogo. Dois [reféns] são mortos imediatamente. Imediatamente, o comandante do batalhão emite uma ordem de cessar-fogo, mas novamente há outra explosão de fogo em direção à terceira figura e ele também morre", disse a autoridade israelense a repórteres em uma entrevista por telefone.
Os militares identificaram três reféns mortos em Shejaiya, um subúrbio a leste da cidade de Gaza, como Yotam Haim e Alon Shamriz, sequestrados no kibutz Kfar Aza, e Samer al-Talalka, sequestrado no vizinho kibutz Nir Am.
Em protesto,
centenas de israelenses voltaram às ruas de Tel Aviv para pedir a libertação imediata dos sequestrados na guerra contra o Hamas.
Os protestos foram marcados ainda por várias bandeiras de Israel cobertas com tinta vermelha, cartazes com fotos dos três reféns mortos e de pessoas que permanecem desaparecidas,
relata o G1.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu desculpas às famílias e disse que aprendeu "lições necessárias". Mas afirmou que incursões seguirão.
"Uma tragédia terrível, eu acho. Um acordo deveria ter sido feito muito, muito antes. E todas as vidas de todas as pessoas inocentes poderiam ter sido poupadas. Acho que é uma grande tragédia o que está acontecendo aqui agora em todos [... ] em todos [...] os aspectos", lamentou um manifestante citado pela mídia.
As mortes ocorreram no
mesmo dia em que a Al Jazeera disse que um de seus cinegrafistas em Gaza,
Samer Abu Daqqa, foi morto em um ataque aéreo que também feriu um de seus colegas. A Al Jazeera disse que as equipes de resgate não conseguiram chegar a Abu Daqqa por causa do bombardeio israelense.
Soldados israelenses espancaram severamente o jornalista palestino Mustafa Haruf, que trabalha para a agência pública turca Anadolu, e o ameaçaram com fogo real e em Jerusalém Oriental. Ele está hospitalizado com ferimentos graves na cabeça
Ontem (15),
o comissário-geral da Agência de Assistência e Obras das Nações Unidas (UNRWA, na sigla em inglês),
Philippe Lazzarini, disse que a população na Faixa de Gaza está "desesperada, faminta e aterrorizada"
."Eu vi com meus olhos que as pessoas em Rafah começaram a decidir se servir diretamente do caminhão, em desespero total e comer o que pegaram do caminhão no local", afirmou.
No entanto, vídeos de soldados das FDI fazendo
coreografias, simulando disparo de bombas e debochando da destruição em meios aos escombros viralizaram nas redes sociais. Um dos mais vistos é um no qual dois soldados israelenses
colocam fogo sorrindo em um caminhão com ajuda humanitária para Gaza.