https://noticiabrasil.net.br/20231218/aliados-arabes-dificultam-resposta-dos-eua-aos-ataques-houthis-32087559.html
Aliados árabes dificultam resposta dos EUA a ataques houthis
Aliados árabes dificultam resposta dos EUA a ataques houthis
Sputnik Brasil
Washington está enfrentando dificuldades para forjar uma resposta adequada aos ataques houthis a embarcações no mar Vermelho, afirmou a Bloomberg, citando... 18.12.2023, Sputnik Brasil
2023-12-18T14:53-0300
2023-12-18T14:53-0300
2023-12-18T15:10-0300
panorama internacional
iêmen
arábia saudita
estados unidos
oriente médio
oriente médio e áfrica
emirados árabes unidos
canal de suez
eua
houthis
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e5/02/08/16917444_0:0:3072:1728_1920x0_80_0_0_7cbf5ff54fe159670c415062dc2cbd1c.jpg
Os motivos seriam as opiniões contrárias de seus aliados na região, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, afirmou a publicação, que teriam posicionamentos opostos em como lidar com o grupo que controla o norte do Iêmen.Atualmente os Estados Unidos estão pensando em responder militarmente aos houthis, que têm frequentemente disparado contra embarcações na região, sejam militares ou de comércio. É esperado que Lloyd Austin, chefe do Pentágono, anuncie o início de uma operação ainda nesta semana para lidar com o grupo militar.No entanto, segundo a Bloomberg, o governo dos EUA está mais interessado em resolver o problema através da diplomacia. Essa opinião é compartilhada pela Arábia Saudita, que teme que novos atos beligerantes ponham fim à trégua alcançada na guerra civil do Iêmen.Já os Emirados Árabes pedem uma resposta mais incisiva por parte dos Estados Unidos, desejando que respondam militarmente e que classifiquem os houthis como terroristas.Os EUA estariam em contato com o governo houthi através de intermediários de Omã. Os contatos foram confirmados por um porta-voz do grupo rebelde. No entanto, o grupo mantém sua posição de continuar os ataques até o fim das ações militares israelenses em Gaza.Graças a seu controle sobre o norte do Iêmen, os houthis têm posição privilegiada na entrada do mar Vermelho, que dá acesso ao canal de Suez, no Egito. Isso fez com que o preço dos seguros das embarcações crescesse exponencialmente nas últimas semanas.Algumas empresas de navegação já redirecionaram seus navios de modo a não passar pela região. A Mediterranean Shipping Company (MSC), maior empresa de contêineres do mundo, anunciou que seus navios vão passar a fazer a rota do cabo da Boa Esperança, na África do Sul. Isso vai aumentar os custos dos fretes ao redor do mundo, uma vez que o caminho é bem mais longo.A dinamarquesa Maersk e a francesa CMA CGM também anunciaram que vão evitar passar pelo mar Vermelho, enquanto a Orient Overseas Container Line (OOCL), com sede em Hong Kong, parou de aceitar cargas de e para Israel até o fim do ano, devido a "problemas operacionais".
https://noticiabrasil.net.br/20231218/lingua-arabe-ganha-destaque-conforme-sul-global-amplia-espaco-na-geopolitica-video-32081782.html
iêmen
arábia saudita
estados unidos
oriente médio
emirados árabes unidos
canal de suez
mar vermelho
israel
gaza
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2023
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e5/02/08/16917444_341:0:3072:2048_1920x0_80_0_0_7ded2601c04e09f4fa729158534a01ff.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
iêmen, arábia saudita, estados unidos, oriente médio, oriente médio e áfrica, emirados árabes unidos, canal de suez, eua, houthis, mar vermelho, diplomacia, operação militar, israel, gaza, embarcações, rota marítima
iêmen, arábia saudita, estados unidos, oriente médio, oriente médio e áfrica, emirados árabes unidos, canal de suez, eua, houthis, mar vermelho, diplomacia, operação militar, israel, gaza, embarcações, rota marítima
Aliados árabes dificultam resposta dos EUA a ataques houthis
14:53 18.12.2023 (atualizado: 15:10 18.12.2023) Washington está enfrentando dificuldades para forjar uma resposta adequada aos ataques houthis a embarcações no mar Vermelho, afirmou a Bloomberg, citando fontes familiarizadas com o assunto.
Os motivos seriam
as opiniões contrárias de seus aliados na região,
a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos,
afirmou a publicação, que teriam posicionamentos opostos em como lidar com o grupo que controla o norte do Iêmen.
Atualmente os Estados Unidos
estão pensando em responder militarmente aos houthis, que têm frequentemente disparado contra embarcações na região, sejam militares ou de comércio. É esperado que
Lloyd Austin, chefe do Pentágono, anuncie o início de uma operação ainda nesta semana para lidar com o grupo militar.
No entanto, segundo a Bloomberg, o governo dos EUA está mais interessado em resolver o problema através da diplomacia. Essa opinião é compartilhada pela Arábia Saudita, que teme que novos atos beligerantes ponham fim à trégua alcançada na guerra civil do Iêmen.
18 de dezembro 2023, 12:52
Já
os Emirados Árabes pedem
uma resposta mais incisiva por parte dos Estados Unidos, desejando que respondam militarmente e que classifiquem os houthis
como terroristas.
Os EUA estariam em contato com o governo houthi
através de intermediários de Omã. Os contatos foram confirmados por um porta-voz do grupo rebelde. No entanto, o grupo mantém sua posição de continuar os ataques
até o fim das ações militares israelenses em Gaza.
Graças a seu controle sobre o norte do Iêmen, os houthis têm posição privilegiada na entrada do mar Vermelho, que dá acesso ao canal de Suez, no Egito. Isso fez com que o preço dos seguros das embarcações crescesse exponencialmente nas últimas semanas.
Algumas empresas de navegação já redirecionaram seus navios de modo a
não passar pela região. A Mediterranean Shipping Company (MSC), maior empresa de contêineres do mundo, anunciou que seus navios vão passar a fazer a
rota do cabo da Boa Esperança, na África do Sul. Isso vai aumentar os custos dos fretes ao redor do mundo, uma vez que o caminho é bem mais longo.
A dinamarquesa Maersk e a francesa CMA CGM também anunciaram que vão evitar passar pelo mar Vermelho, enquanto a Orient Overseas Container Line (OOCL), com sede em Hong Kong, parou de aceitar cargas de e para Israel até o fim do ano, devido a "problemas operacionais".