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Em meio a tensões com o Hezbollah, Israel planeja invadir o Líbano, diz mídia

© AFP 2023Nuvem de fumaça é vista após bombardeio israelense nos arredores da vila de Tair Harfa, no sul do Líbano, perto da fronteira com Israel. Líbano, 18 de novembro de 2023
Nuvem de fumaça é vista após bombardeio israelense nos arredores da vila de Tair Harfa, no sul do Líbano, perto da fronteira com Israel. Líbano, 18 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 18.12.2023
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As Forças de Defesa de Israel (FDI) elaboraram planos para invadir o Líbano, com o objetivo de afastar o grupo Hezbollah do sul do país, conforme divulgou a imprensa.
A decisão foi tomada em resposta aos ataques transfronteiriços lançados pelo grupo nas últimas semanas, informou a revista Newsweek nesta segunda-feira (18), citando o porta-voz do Exército israelense, Jonathan Conricus.
Os confrontos entre as partes se intensificaram desde o início do mais recente conflito entre o Estado judaico e os palestinos em outubro, desencadeado pelo ataque-surpresa dos combatentes do Hamas em Gaza, que resultou na morte de aproximadamente 1,2 mil pessoas e no sequestro de mais de 200 reféns.
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O grupo militante libanês Hezbollah expressou apoio ao Hamas, mas seu líder, Hassan Nasrallah, afirmou que não lançarão uma ofensiva significativa contra Israel, a menos que sejam provocados ou que o braço armado do movimento palestino esteja à beira da derrota.
Apesar disso, as FDI decidiram que não podem ignorar o que definem como ameaça iminente representada pelo grupo libanês e desenvolveram um plano para invadir o sul do Líbano e empurrar os militantes para o norte até o rio Litani, conforme relatou o jornal The Times.
Segundo Conricus, "foram aprovados planos e cronogramas definidos para prontidão", informou o diário. Ele afirmou que, embora haja "uma janela de oportunidade para a paz", as forças israelenses estão "preparadas" para manter a segurança dos cidadãos israelenses.

"Assim como estamos desmantelando o Hamas em Gaza e garantindo que não haja uma ameaça militar contra os israelenses que vivem no sul de Israel, faremos o mesmo se necessário contra o Hezbollah", teria dito Conricus a jornalistas, de acordo com a Newsweek.

Em uma entrevista exclusiva à RT na semana passada, o porta-voz do Hezbollah, Haji Mohammad Afif, afirmou que o grupo planeja "manter o ritmo atual da guerra", descrevendo-a como de "apoio e solidariedade ao povo palestino".
Até o momento, o governo israelense não se pronunciou publicamente sobre a possibilidade de lançar uma ofensiva militar. No entanto, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou anteriormente que Beirute seria transformada "em Gaza" se o Hezbollah iniciasse uma guerra total contra as FDI.
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