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Milei comenta marcha contra seu governo: 'Eles estão abraçando o que os empobrece'
Milei comenta marcha contra seu governo: 'Eles estão abraçando o que os empobrece'
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O presidente argentino, Javier Milei, respondeu à manifestação espontânea que milhares de cidadãos realizaram em todo o país na noite de quarta-feira (20) em... 21.12.2023, Sputnik Brasil
2023-12-21T13:46-0300
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Em mensagem gravada e transmitida na noite de quarta-feira em cadeia nacional, quando ainda se comemorava o "argentinazo" de 2001 — uma manifestação que terminou com 39 mortes devido à repressão policial — o presidente transmitiu 30 dos 366 artigos que decidiu revogar ou reformar através de decretos em caráter de urgência. Entre as decisões estão a eliminação de vários controles de preços, a revogação de regulamentos que impedem a privatização de empresas públicas e também a lei de terras. Além disso, Milei anunciou a transformação das empresas estatais em sociedades anônimas para que possam ser privatizadas, a reforma do Código Aduaneiro para facilitar as exportações e a autorização da transferência do pacote total ou parcial de ações da Aerolíneas Argentinas. Os serviços de internet via satélite também vão ser desregulamentados para permitir a entrada de empresas como a Starlink, do bilionário Elon Musk. À noite, um grande grupo de manifestantes se aproximou do Congresso Nacional batendo panelas e gritando palavras de ordem contra o Executivo, que está na Casa Rosada há apenas 11 dias. A ministra da Segurança, Patrícia Bullrich, também respondeu aos protestos, afirmando que "há sempre uma oposição disposta a não deixar o governo governar" e sublinhou que não vão dar "o braço a torcer". Um dos arquitetos do mega decreto apresentado por Milei no dia de ontem foi o ex-presidente do Banco Central da República Argentina entre 2015 e 2018 e atual assessor presidencial, Federico Sturzenegger, que foi consultado pela Radio Mitre sobre os panelaços e respondeu: "Estou chocado pela rapidez com que os leram". Diante da repercussão advinda da apresentação do decreto, Milei alertou que vai convocar sessões extraordinárias de um Congresso que está atualmente em recesso.
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Milei comenta marcha contra seu governo: 'Eles estão abraçando o que os empobrece'
13:46 21.12.2023 (atualizado: 14:13 21.12.2023) O presidente argentino, Javier Milei, respondeu à manifestação espontânea que milhares de cidadãos realizaram em todo o país na noite de quarta-feira (20) em rejeição ao mega decreto que desregulamenta diversas atividades econômicas e estabelece novas normas sociais.
"Pode ser que existam pessoas que sofrem da síndrome de Estocolmo. Elas estão abraçadas e apaixonadas pelo modelo que as empobrece, mas não são a maioria dos argentinos", disse Milei em entrevista à Radio Rivadavia e alertou: "Eu os aviso que tem mais [medidas]".
Em mensagem gravada e transmitida na noite de quarta-feira em cadeia nacional, quando ainda se comemorava o "argentinazo" de 2001 — uma
manifestação que terminou com 39 mortes devido à repressão policial — o presidente transmitiu 30 dos 366 artigos que decidiu
revogar ou reformar através de decretos em caráter de urgência.
Entre as decisões estão a eliminação de vários controles de preços, a revogação de regulamentos que impedem a privatização de empresas públicas e também a lei de terras.
Além disso, Milei
anunciou a transformação das empresas estatais em sociedades anônimas para que
possam ser privatizadas, a reforma do Código Aduaneiro para facilitar as exportações e a autorização da transferência do pacote total ou parcial de ações da Aerolíneas Argentinas.
Os serviços de
internet via satélite também vão ser desregulamentados para
permitir a entrada de empresas como a Starlink, do bilionário Elon Musk.
21 de dezembro 2023, 02:01
À noite, um
grande grupo de manifestantes se aproximou do Congresso Nacional batendo panelas e
gritando palavras de ordem contra o Executivo, que está na Casa Rosada há apenas 11 dias.
"Há muitas coisas no pacote de estabilização que não gosto, mas as faço no âmbito da emergência. É muito engraçado quando dizem 'não houve emergência aqui'", enfatizou Milei.
A ministra da Segurança, Patrícia Bullrich, também
respondeu aos protestos, afirmando que "há sempre uma oposição disposta a não deixar o governo governar" e
sublinhou que não vão dar "o braço a torcer".
Um dos arquitetos do
mega decreto apresentado por Milei no dia de ontem foi o ex-presidente do Banco Central da República Argentina entre 2015 e 2018 e atual assessor presidencial, Federico Sturzenegger, que foi
consultado pela Radio Mitre sobre os panelaços e respondeu: "
Estou chocado pela rapidez com que os leram".
Diante da repercussão advinda da apresentação do decreto, Milei alertou que vai convocar sessões extraordinárias de um Congresso que está atualmente em recesso.