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Operação militar especial russa
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Ex-assessor de Zelensky: projeto nacionalista de Kiev está morto; quem luta por um Estado opressor?

© AP Photo / Efrem LukatskyVladimir Zelensky, presidente ucraniano, durante entrevista coletiva de fim de ano em Kiev. Ucrânia, 19 de dezembro de 2023
Vladimir Zelensky, presidente ucraniano, durante entrevista coletiva de fim de ano em Kiev. Ucrânia, 19 de dezembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 22.12.2023
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Em entrevista a uma jornalista russa, Aleksei Arestovich, ex-assessor do presidente ucraniano, diz que soldados do país buscam oportunidades de desertar e pessoas de outra cultura não querem lutar por Kiev por saber que são discriminadas pelo regime.
A Ucrânia não pode existir como um Estado monoétnico e monocultural em suas fronteiras de 1991, como deseja o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, em seu conflito com a Rússia. É o que declarou o ex-assessor de Zelensky, Aleksei Arestovich, em entrevista concedida nesta sexta-feira (22) à jornalista russa Yulia Latynina.
"A Ucrânia não tem nada a oferecer aos residentes de Donbass e da Crimeia, exceto um estatuto de cidadão de segunda categoria", disse o ex-assessor.
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Segundo ele, o projeto nacionalista ucraniano está morto e Kiev não consegue encontrar pessoas dispostas a lutar por isso.
Arestovich disse que entre 30% e 70% das tropas de linha de frente ucranianas se recusam a entrar em confronto com soldados russos e buscam oportunidades para desertar. Segundo ele, esses militares deram uma sentença ao projeto ucraniano e selaram o seu fim.
O ex-assessor acrescentou que a declaração de Zelensky — de que a liderança militar ucraniana pretende mobilizar até 500 mil pessoas — é um deboche por parte de seus comandantes.

"A meta é absolutamente irrealista. Com Kiev aumentando a pressão sobre os que se esquivam do recrutamento, em breve, deixarão de fugir das equipes de recrutamento e começarão a atirar contra eles."

Ele acrescentou que pessoas de outras culturas que não a ucraniana não querem lutar pela Ucrânia, por saber que são discriminadas pelo governo Zelensky e sua postura monoétnica. O mesmo ocorre com residentes de territórios liberados do domínio de Kiev, que Zelensky quer retomar à força.

"Vivemos em um país de proibições, um país onde as liberdades são suprimidas, onde você é capturado e forçado a entrar no Exército. Quem iria querer lutar por uma nação assim?", questionou Arestovich.

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