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Se eleito, Trump precisará fazer uma limpa no FBI, aponta analista dos EUA
Se eleito, Trump precisará fazer uma limpa no FBI, aponta analista dos EUA
Sputnik Brasil
Favorito nas primárias do Partido Republicano, o ex-presidente Donald Trump anunciou um plano de dez etapas para desmantelar o que classificou como "Estado... 22.12.2023, Sputnik Brasil
2023-12-22T20:38-0300
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Para a Sputnik, o ex-oficial do Departamento de Defesa dos EUA, David T. Pyne, afirmou que se Trump conseguir a reeleição no próximo ano, ele não terá outra escolha senão limpar o FBI e o Departamento de Justiça de "todos nomeados por Biden e Obama". Esses servidores públicos, segundo o analista "ajudaram a roubar a eleição para Joe Biden e permitiram o processo político do 45º presidente dos EUA sob falsa acusações".O plano de dez etapas de Trump tem como base reinstituir a ordem executiva do Anexo F, que lhe permitirá "remover burocratas desonestos" através da reclassificação de trabalhadores federais. A medida, que sugere acabar com funções orientadas para políticas através de ações como demissões, foi rescindida oficialmente por Biden em janeiro de 2021.No entanto, Pyne alerta que haverá barreiras para a remodelação do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, do Pentágono e do Departamento de Estado."O Estado profundo faria tudo o que pudesse para detê-lo, colocando obstáculos no seu caminho, como fizeram durante a sua primeira administração, e não está claro se ele realmente teria sucesso ou não", afirmou o especialista.Em 2016, quando eleito pela primeira vez, Trump tinha como promessa de campanha "drenar o pântano". No entanto, "Em vez disso, ele contratou e promoveu muitos funcionários do Estado profundo para seu gabinete, incluindo o neoconservador deep stater Mike Pence para servir como seu vice-presidente", afirmou o ex-funcionário público americano.De acordo com Pyne, se não tivesse sido frustrado, "tais ações teriam contribuído muito para promover a estabilidade internacional, melhores relações com Moscou e, consequentemente, melhorariam enormemente a segurança nacional dos EUA".
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Se eleito, Trump precisará fazer uma limpa no FBI, aponta analista dos EUA
20:38 22.12.2023 (atualizado: 21:50 22.12.2023) Favorito nas primárias do Partido Republicano, o ex-presidente Donald Trump anunciou um plano de dez etapas para desmantelar o que classificou como "Estado profundo" caso vença as eleições norte-americanas de 2024. Para isso, ele planeja revigorar uma ordem executiva não implementada do final do seu primeiro mandato.
Para a Sputnik, o ex-oficial do Departamento de Defesa dos EUA,
David T. Pyne, afirmou que
se Trump conseguir a reeleição no próximo ano, ele não terá outra escolha senão
limpar o FBI e o Departamento de Justiça de "todos nomeados por Biden e Obama". Esses servidores públicos, segundo o analista "ajudaram a roubar a eleição para Joe Biden e
permitiram o processo político do 45º presidente dos EUA sob falsa acusações".
O plano de dez etapas de Trump tem como base reinstituir a ordem executiva do Anexo F, que lhe permitirá "remover burocratas desonestos" através da reclassificação de trabalhadores federais. A medida, que sugere acabar com funções orientadas para políticas através de ações como demissões, foi rescindida oficialmente por Biden em janeiro de 2021.
"Biden é a maior ameaça à democracia nos EUA e a maior ameaça à segurança interna que a América alguma vez enfrentou. Resta saber se os democratas renunciarão voluntariamente ao seu controle do poder após as eleições democráticas."
No entanto, Pyne alerta que
haverá barreiras para a remodelação do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, do Pentágono e do Departamento de Estado.
"O Estado profundo faria tudo o que pudesse para detê-lo, colocando obstáculos no seu caminho, como fizeram durante a sua primeira administração, e não está claro se ele realmente teria sucesso ou não", afirmou o especialista.
19 de dezembro 2023, 17:31
Em 2016, quando eleito pela primeira vez, Trump tinha como promessa de campanha "drenar o pântano". No entanto, "Em vez disso, ele contratou e promoveu muitos funcionários do Estado profundo para seu gabinete, incluindo o neoconservador deep stater Mike Pence para servir como seu vice-presidente", afirmou o ex-funcionário público americano.
"Trump tentou aliar-se ao establishment republicano e governar em uma espécie de governo de coalizão com eles, apenas para descobrir que subverteram continuamente a sua presidência e as suas louváveis iniciativas políticas conservadoras America First, incluindo a retirada de todas as tropas dos EUA da Síria e do Afeganistão e até mesmo a saída dos EUA da OTAN."
De acordo com Pyne, se não tivesse sido frustrado, "tais ações teriam contribuído muito para
promover a estabilidade internacional,
melhores relações com Moscou e, consequentemente, melhorariam enormemente a
segurança nacional dos EUA".
21 de dezembro 2023, 17:08