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Netanyahu reafirma que Israel não vai cessar operação em Gaza até alcançar seus objetivos

© AP Photo / Abir SultanBenjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, durante reunião do seu governo em Jerusalém, em 30 de julho de 2023
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, durante reunião do seu governo em Jerusalém, em 30 de julho de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 23.12.2023
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Em nota, gabinete do primeiro-ministro israelense também agradeceu aos EUA por seu posicionamento no Conselho de Segurança da ONU, barrando proposta russa para cessar hostilidades no enclave.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, voltou a afirmar que Israel não vai cessar a operação na Faixa de Gaza até que todos os objetivos sejam alcançados.
A informação foi dada em uma nota à imprensa divulgada neste sábado (23) pelo gabinete do primeiro-ministro.

"O primeiro-ministro Netanyahu deixou claro que Israel continuará a guerra até que todos os seus objetivos sejam alcançados", diz a nota.

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O documento também cita uma conversa telefônica entre Netanyahu e o presidente americano, Joe Biden, na qual o primeiro-ministro israelense agradeceu a Biden pelo posicionamento dos EUA no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
Na sexta-feira (22), o Conselho de Segurança adotou uma resolução sobre a expansão da entrega de ajuda humanitária ao enclave, mas, por interferência dos EUA, não incluiu a alteração proposta pela Rússia, que pedia a interrupção das hostilidades.
Neste sábado, Osama Hamdan, membro político do Hamas, disse que o grupo palestino apreciou muito os esforços de Moscou para acabar com o conflito na Faixa de Gaza, que tem como consequência o sofrimento do povo palestino.
"Apreciamos muito a posição responsável da delegação russa, que tentou fazer alterações sérias no projeto de resolução que contribuiria para o fim desta guerra nazi contra o nosso povo, mas esta tentativa foi confrontada com a posição dos Estados Unidos, que continua ser cúmplice deste crime", disse Hamdan numa conferência de imprensa.
Mais de 20 mil palestinos foram mortos na guerra de Israel para destruir o Hamas e outros 53 mil ficaram feridos. Do lado israelense, 1.200 pessoas foram mortas e cerca de 200 foram sequestradas.
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