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Político na Estônia propõe privar russos de direitos eleitorais; Rússia reage

© Sputnik / Maksim BlinovEdifício do Ministério das Relações Exteriores da Federação da Rússa é retratado no centro de Moscou, Rússia
Edifício do Ministério das Relações Exteriores da Federação da Rússa é retratado no centro de Moscou, Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 24.12.2023
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O anterior ministro das Relações Exteriores da Estônia propôs proibir as pessoas com passaporte russo que vivem na Estônia de votar nas eleições presidenciais russas de 2024, tendo sido criticado tanto pelo atual detentor do cargo como por Moscou.
Certos políticos da Estônia estão tentando discriminar os cidadãos russos que vivem no país báltico, impedindo-os de participar das eleições presidenciais russas em março do ano que vem, disse o Ministério das Relações Exteriores da Rússia à Sputnik.
Urmas Reinsalu, ex-ministro das Relações Exteriores da Estônia (2019-2021 e 2022-2023) e agora líder do grupo parlamentar Isamaa, sugeriu há alguns dias a proibição de instalar urnas eleitorais para as eleições presidenciais russas de 2024 na União Europeia.
"Vemos nisso nada mais do que uma tentativa de introduzir outra medida discriminatória contra nossos concidadãos que vivem na Estônia, a quem eles negam a cidadania estoniana e agora propõem privar da possibilidade de exercer seus direitos decorrentes da cidadania russa", disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.
A iniciativa de Reinsalu, segundo ele, se enquadra na "russofobia do homem das cavernas" que atualmente caracteriza os políticos da UE e o "Ocidente coletivo".
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, participa de seu briefing semanal em Moscou, na Rússia, em 10 de outubro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 30.11.2023
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Margus Tsahkna, sucessor de Reinsalu no cargo da chancelaria estoniana, já comentou que a Rússia tem o direito de realizar a votação em sua embaixada em Tallinn, conforme a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas.
"A Estônia não tem base legal para interferir, independentemente do que alguns políticos possam dizer", afirmou Tsakhna à emissora estoniana ERR.
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