https://noticiabrasil.net.br/20231225/um-dispositivo-nuclear-poderia-impedir-um-asteroide-de-colidir-com-a-terra-32205506.html
Um dispositivo nuclear poderia impedir um asteroide de colidir com a Terra?
Um dispositivo nuclear poderia impedir um asteroide de colidir com a Terra?
Sputnik Brasil
Pesquisadores criam dispositivo que simula um impacto de disparo nuclear contra um asteroide no intuito de desviar a rota do corpo celeste ou parti-lo em... 25.12.2023, Sputnik Brasil
2023-12-25T19:36-0300
2023-12-25T19:36-0300
2023-12-25T21:12-0300
ciência e sociedade
ciência e tecnologia
estados unidos
dart
asteroide
terra
colisão
risco de colisão
disparo
nuclear
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/0c/19/32205648_0:124:2392:1469_1920x0_80_0_0_7b2e77f284e7b9fe2da359436465aa49.jpg
Pesquisadores do Laboratório Nacional Lawrence Livermore (LNLL), dos Estados Unidos, criaram uma ferramenta que simula o que aconteceria se um disparo nuclear atingisse a superfície de um asteroide.A simulação tem como objetivo analisar o potencial uso da ferramenta como proteção contra corpos celestes que entrassem em rota de colisão com a Terra. Com a avaliação, será possível compreender como a radiação de uma explosão nuclear poderia interagir com a superfície de um asteroide e como a dinâmica das ondas de choque afetariam o interior do corpo celeste.No ano passado, cientistas da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (NASA) realizaram a bem-sucedida missão do Teste de Redirecionamento de Asteroide Duplo (DART, na sigla em inglês), que colidiu deliberadamente contra uma sonda espacial, de modo a alterar sua rota para colidir contra um asteroide, desviando a rota do corpo celeste.No entanto, cientistas continuam a explorar o desvio nuclear como alternativa viável às missões de impacto cinético, que tem capacidade limitada relativa à massa a ser transportada para o espaço.Segundo a pesquisadora Mary Burkey, do LNLL, que coordenou a pesquisa, o modelo criado pelo laboratório considera uma ampla gama de questões, que inclui porosidade da superfície, fluência de radicação e ângulos de incidência.De acordo com a pesquisadora, se um asteroide estivesse vindo em direção à Terra e houvesse tempo suficiente, um dispositivo nuclear poderia ser lançado ao espaço, a milhões de quilômetros de distância, em direção ao corpo celeste.A pesquisa relativa ao experimento foi publicada na revista científica Planetary Science Journal. A pesquisadora Megan Bruck Syal, que dirige o projeto de defesa planetária do LNLL, ressaltou que, embora sejam remotas as chances de um asteroide colidir com a Terra durante a existência de vida humana no planeta, a pesquisa atual é importante para fornecer dados que possam prevenir impactos, proteger infraestruturas essenciais e salvar vidas.
https://noticiabrasil.net.br/20231031/-queda-de-asteroide-causou-15-anos-de-inverno-que-acabou-com-os-dinossauros-aponta-estudo-31169982.html
estados unidos
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2023
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/0c/19/32205648_133:0:2257:1593_1920x0_80_0_0_95d84e6544ff0fc859a44a9d19c15e06.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
ciência e tecnologia, estados unidos, dart, asteroide, terra, colisão, risco de colisão, disparo, nuclear, arma nuclear, planeta, rota, nasa, pesquisa, laboratório
ciência e tecnologia, estados unidos, dart, asteroide, terra, colisão, risco de colisão, disparo, nuclear, arma nuclear, planeta, rota, nasa, pesquisa, laboratório
Um dispositivo nuclear poderia impedir um asteroide de colidir com a Terra?
19:36 25.12.2023 (atualizado: 21:12 25.12.2023) Pesquisadores criam dispositivo que simula um impacto de disparo nuclear contra um asteroide no intuito de desviar a rota do corpo celeste ou parti-lo em pequenos fragmentos.
Pesquisadores do Laboratório Nacional Lawrence Livermore (LNLL), dos Estados Unidos, criaram uma ferramenta que simula o que aconteceria se um disparo nuclear atingisse a superfície de um asteroide.
A simulação tem como objetivo analisar o potencial uso da ferramenta como proteção
contra corpos celestes que entrassem em rota de colisão com a Terra.
Com a avaliação, será possível compreender como a radiação de uma explosão nuclear poderia interagir com a superfície de um asteroide e como a dinâmica das ondas de choque afetariam o interior do corpo celeste.
No ano passado, cientistas da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (NASA) realizaram a bem-sucedida missão do Teste de Redirecionamento de Asteroide Duplo (DART, na sigla em inglês), que
colidiu deliberadamente contra uma sonda espacial, de modo a alterar sua rota para
colidir contra um asteroide, desviando a rota do corpo celeste.
31 de outubro 2023, 08:23
No entanto, cientistas continuam a explorar o desvio nuclear como alternativa viável às missões de impacto cinético, que tem capacidade limitada relativa à massa a ser transportada para o espaço.
Segundo a pesquisadora Mary Burkey, do LNLL, que coordenou a pesquisa, o modelo criado pelo laboratório considera uma ampla gama de questões, que inclui porosidade da superfície, fluência de radicação e ângulos de incidência.
De acordo com a pesquisadora, se um asteroide estivesse
vindo em direção à Terra e houvesse tempo suficiente, um dispositivo nuclear poderia ser lançado ao espaço, a milhões de quilômetros de distância,
em direção ao corpo celeste.
"Então, detonaríamos o dispositivo e desviaríamos o asteroide, mantendo-o intacto, mas proporcionando um impulso controlado para longe da Terra. Ou poderíamos partir o asteroide em pequenos fragmentos, que também não alcançariam o planeta", explica a pesquisadora.
A pesquisa relativa ao experimento foi
publicada na revista científica Planetary Science Journal. A pesquisadora Megan Bruck Syal, que dirige o projeto de defesa planetária do LNLL, ressaltou que,
embora sejam remotas as chances de um asteroide colidir com a Terra durante a existência de vida humana no planeta, a pesquisa atual é importante para fornecer dados que possam prevenir impactos, proteger infraestruturas essenciais e salvar vidas.
"Embora a probabilidade de um grande impacto de asteroide durante a nossa vida seja baixa, as consequências potenciais podem ser devastadoras", disse a pesquisadora.