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Vitória da democracia no Brasil: ato em 8 de janeiro terá esquema reforçado de segurança
Vitória da democracia no Brasil: ato em 8 de janeiro terá esquema reforçado de segurança
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Para marcar um ano do ataque realizado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) às sedes dos três Poderes, em Brasília, o governo federal anunciou... 26.12.2023, Sputnik Brasil
2023-12-26T16:59-0300
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Dias após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomar posse em Brasília, quando, pela primeira vez na história, não recebeu a faixa presidencial do antecessor, a democracia brasileira foi colocada à prova.Os atos não ficaram restritos aos polêmicos acampamentos próximo às unidades das Forças Armadas promovidos por apoiadores do ex-presidente Bolsonaro após as eleições — que inclusive pediam intervenção militar por conta da vitória do petista —, quando centenas de ônibus chegaram a Brasília para o que seria uma manifestação pacífica no dia 8 de janeiro de 2023.Qual foi o ato do dia 8 de janeiro?Diante da inércia das próprias forças de segurança do Distrito Federal, partes das sedes dos Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo foram vandalizadas por milhares de manifestantes, com a destruição inclusive de objetos históricos do país. Para marcar a vitória da democracia frente à invasão, o governo federal marcou para o dia 8 de janeiro de 2024 um evento que terá a participação de Lula, do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).Por conta do ato, um esquema de segurança especial será montado e apresentado até o dia 4 de janeiro, anunciou nesta terça-feira (26) o governo. O principal objetivo será viabilizar a integração das forças e a troca de informações sobre o evento, o que não aconteceu no ataque do início deste ano.O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, participou de um encontro com representantes das polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF), além de membros do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e chefes de segurança da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF). Conforme o dirigente, será apresentado um plano de ações que definirá o papel de cada um.Cappelli garantiu à Agência Brasil que desde a data são monitoradas quaisquer ameaças de "ataque às instituições democráticas" e que não há motivos para preocupação. "Mas o trabalho [preventivo, de prontidão e de monitoramento] é fundamental para que tudo corra bem", disse.Além disso, "qualquer movimentação atípica relacionada a atos que ameacem os Poderes" também é alvo do trabalho da PRF e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). "As manifestações são sempre bem-vindas e próprias da democracia. O que vamos monitorar são iniciativas que atentem contra os Poderes constituídos", acrescentou o secretário.Presença de autoridadesTambém estarão presentes no evento governadores, parlamentares, ministros e presidentes de tribunais estaduais e assembleias legislativas. A ocasião ainda pode marcar a entrega do cargo do ministro da Defesa, José Mucio, e ser um dos últimos atos do ministro Flávio Dino, cujo nome foi aprovado no STF.
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Vitória da democracia no Brasil: ato em 8 de janeiro terá esquema reforçado de segurança
16:59 26.12.2023 (atualizado: 18:16 26.12.2023) Para marcar um ano do ataque realizado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) às sedes dos três Poderes, em Brasília, o governo federal anunciou um ato em prol da democracia no dia 8 de janeiro de 2024.
Dias após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomar posse em Brasília, quando, pela primeira vez na história, não recebeu a faixa presidencial do antecessor, a democracia brasileira foi colocada à prova.
Os atos não ficaram restritos aos polêmicos acampamentos próximo às unidades das Forças Armadas promovidos por apoiadores do
ex-presidente Bolsonaro após as eleições — que inclusive pediam
intervenção militar por conta da vitória do petista —, quando centenas de ônibus chegaram a Brasília para o que seria uma manifestação pacífica no
dia 8 de janeiro de 2023.
Qual foi o ato do dia 8 de janeiro?
Diante da inércia das próprias
forças de segurança do Distrito Federal, partes das sedes dos Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo foram
vandalizadas por milhares de manifestantes, com a destruição inclusive de objetos históricos do país. Para marcar a vitória da democracia frente à invasão, o governo federal
marcou para o dia 8 de janeiro de 2024 um evento que terá a participação de
Lula, do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
Por conta do ato, um esquema de segurança especial será montado e apresentado até o dia 4 de janeiro, anunciou nesta terça-feira (26) o governo. O principal objetivo será viabilizar a integração das forças e a troca de informações sobre o evento, o que não aconteceu no ataque do início deste ano.
O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, participou de um encontro com representantes das polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF), além de membros do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e chefes de segurança da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF). Conforme o dirigente, será apresentado um plano de ações que definirá o papel de cada um.
18 de dezembro 2023, 20:14
Cappelli
garantiu à Agência Brasil que desde a data são monitoradas quaisquer ameaças de "ataque às instituições democráticas" e que não há motivos para preocupação. "Mas o trabalho [preventivo, de prontidão e de monitoramento] é fundamental para que tudo corra bem", disse.
Além disso, "qualquer movimentação atípica relacionada a atos que ameacem os Poderes" também é alvo do trabalho da PRF e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). "As manifestações são sempre bem-vindas e próprias da democracia. O que vamos monitorar são iniciativas que atentem contra os Poderes constituídos", acrescentou o secretário.
Também estarão presentes no evento
governadores, parlamentares, ministros e presidentes de tribunais estaduais e assembleias legislativas. A ocasião ainda pode marcar a entrega do cargo do
ministro da Defesa, José Mucio, e ser um dos últimos atos do ministro Flávio Dino, cujo nome foi aprovado no STF.