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Presidente Maduro mobiliza tropas na fronteira com Guiana após Reino Unido enviar navio de guerra

© AP Photo / Matias DelacroixNicolás Maduro, presidente da Venezuela, dá entrevista coletiva após votar em referendo sobre a reivindicação por Caracas de Essequibo, região administrada e controlada pela Guiana, em 3 de dezembro de 2023
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, dá entrevista coletiva após votar em referendo sobre a reivindicação por Caracas de Essequibo, região administrada e controlada pela Guiana, em 3 de dezembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 29.12.2023
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O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou hoje (28) ter ordenado o envio de tropas para a fronteira com a Guiana, intensificando a disputa diplomática entre os dois países pelo território de Essequibo.
Durante transmissão pela TV venezuelana, Maduro deu ordem para a "ativação da ação defensiva das Forças Armadas Bolivarianas", sem fornecer detalhes adicionais. Um militar, no entanto, conforme publicou o portal g1, afirmou que 5,6 mil homens estão prontos para a operação.
A mobilização das tropas é uma resposta ao anúncio do Reino Unido de enviar um navio de guerra à costa da Guiana.

A presidência venezuelana classificou o movimento britânico como uma provocação. "O chefe de Estado, Nicolás Maduro, ordena a ativação imediata da ação conjunta 'general Domingo Antonio Sifontes', que envolve as Forças Armadas Bolivarianas, sobre o Caribe oriental e a Fachada Atlântica, como resposta à provocação do Reino Unido contra a Venezuela", declarou comunicado oficial.

O Ministério da Defesa britânico anunciou anteriormente o envio do navio de patrulha da Marinha Real, o HMS Trent, para proteger a Guiana, que faz parte da Commonwealth. Embora Londres tenha afirmado que a embarcação estava no Caribe para combater o tráfico de drogas, ela será desviada para a costa guianesa.
Os Estados Unidos, que têm parceria militar com a Guiana desde o ano passado, também anunciaram sobrevoos militares na região, o que Maduro considerou outra provocação. Além disso, os EUA estão avaliando a criação de uma base militar em Essequibo.
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