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China aumentará ações militares em ilhas disputadas com Japão; Xi critica 'intimidação do Ocidente'

© AFP 2023 / Minh HoangO presidente da China, Xi Jinping durante uma reunião na Assembleia Nacional em Hanói, em 13 de dezembro de 2023
O presidente da China, Xi Jinping durante uma reunião na Assembleia Nacional em Hanói, em 13 de dezembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 30.12.2023
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O presidente chinês Xi Jinping instruiu a sua Guarda Costeira a fortalecer suas atividades para afirmar a soberania sobre as ilhas do leste da China, informou a agência de notícias japonesa Kyodo neste sábado (30).
Pequim planeja manter seus navios perto das ilhas – chamadas de Senkaku no Japão e Diaoyu na China – por 365 dias em 2024, segundo a mídia. As ilhas são controladas por Tóquio, mas também reivindicadas pelos chineses.

O líder chinês comentou sobre uma disputa bilateral sobre as ilhas na sexta-feira (29) dizendo: "Só podemos avançar, não retroceder. Nunca deixaremos que seja tomado nem um milímetro do nosso território", afirmou Xi.

Em 14 de dezembro, o número anual de dias em que navios chineses foram avistados perto das ilhas pelo Japão ultrapassou o recorde anterior de 336, relatado em 2022.
A disputa sobre as Diaoyu tem sido uma fonte de atrito de longa data entre os dois vizinhos asiáticos. Desde que o Japão colocou as ilhas sob seu controle estatal em setembro de 2012, os navios da Guarda Costeira chinesa rondaram repetidamente as águas japonesas perto delas.
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Xi Jinping também fez declarações sobre a política externa do país e disse a seus embaixadores reunidos na capital chinesa na sexta-feira (29) que forjem um "Exército diplomático de ferro" revivendo a retórica abrasiva do "lobo guerreiro" propagada por alguns diplomatas como um sinal da política externa cada vez mais assertiva da China.
O líder também mencionou a "intimidação" e a "hegemonia" do Ocidente, instando diplomatas e funcionários a "levar adiante o nosso espírito de luta", segundo a agência Reuters.
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O presidente enfatizou a necessidade de Pequim aumentar a sua influência internacional para combater o que ele acredita serem as tentativas do Ocidente de conter e suprimir a China, repetindo a palavra "luta" cinco vezes.
"Ouse ser bom na luta e tornar-se defensor do interesse nacional. É necessário [...] assegurar resolutamente os interesses da soberania nacional, segurança e desenvolvimento com uma postura de prontidão e uma vontade firme para desafiar poderes fortes", afirmou.
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