https://noticiabrasil.net.br/20231230/tribunal-constitucional-da-bolivia-anula-eleicao-indefinida-morales-esta-fora-das-eleicoes-de-2025-32293722.html
Tribunal Constitucional da Bolívia anula eleição indefinida; Morales está fora das eleições de 2025
Tribunal Constitucional da Bolívia anula eleição indefinida; Morales está fora das eleições de 2025
Sputnik Brasil
O Tribunal Constitucional Plurinacional (TCP) da Bolívia decidiu, na última sexta-feira (29) que presidente e vice-presidente do país não podem se candidatar à... 30.12.2023, Sputnik Brasil
2023-12-30T15:46-0300
2023-12-30T15:46-0300
2023-12-30T17:37-0300
panorama internacional
bolívia
américas
evo morales
luis arce
colômbia
corte interamericana de direitos humanos
eleições
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/03/09/21753796_0:160:3072:1888_1920x0_80_0_0_858a00d04f1b8a296550904cd05bb7f8.jpg
Com a decisão, o ex-presidente Evo Morales fica impedido de concorrer às eleições presidenciais para 2025. A decisão anterior, de 2017, permitiu que Morales se candidatasse a um quarto mandato nas eleições de 2019. Na decisão, a Corte defendeu que a reeleição indefinida não é um direito humano garantido. Morales foi presidente da Bolívia por três mandatos consecutivos (2006 a 2019).Morales foi reeleito nas eleições gerais bolivianas de 20 de outubro de 2019, mas acabou sendo forçado a renunciar, em meio a protestos sociais, acusações de fraude, levante policial e sugestão das Forças Armadas. Em 11 de novembro desse mesmo ano, a ex-senadora Jeanine Áñez assumiu a presidência, o que provocou outra onda de manifestações sociais contra o novo governo.Morales teve que fugir do país para não ser preso pelo governo interino de Áñez (2019-2020). Ela acabou condenada pela Justiça boliviana a dez anos de prisão, em junho de 2022, por ter participado do golpe de 2019 que destituiu Morales. Evo retornou à Bolívia em novembro de 2020, após a vitória nas urnas, em primeiro turno, do atual presidente, Luis Arce, que era então aliado político e, hoje, é seu maior rival político.Em fevereiro de 2016, um referendo rejeitou o projeto de modificação constitucional que permitiria ao presidente e vice-presidente governarem por mais de dois mandatos, com 51,30% dos votos.Ainda assim, o Tribunal Constitucional habilitou Morales a se candidatar novamente, alegando que isso violava seus direitos humanos.
https://noticiabrasil.net.br/20230111/eua-instigam-golpes-no-brasil-peru-e-argentina-porque-estao-perdendo-hegemonia-diz-evo-morales-26915497.html
bolívia
colômbia
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2023
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/03/09/21753796_170:0:2901:2048_1920x0_80_0_0_bf75dd5dbbeb61b6098d39f0018f42d9.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
bolívia, américas, evo morales, luis arce, colômbia, corte interamericana de direitos humanos, eleições
bolívia, américas, evo morales, luis arce, colômbia, corte interamericana de direitos humanos, eleições
Tribunal Constitucional da Bolívia anula eleição indefinida; Morales está fora das eleições de 2025
15:46 30.12.2023 (atualizado: 17:37 30.12.2023) O Tribunal Constitucional Plurinacional (TCP) da Bolívia decidiu, na última sexta-feira (29) que presidente e vice-presidente do país não podem se candidatar à reeleição de forma indefinida, fixando em dois mandatos o tempo máximo em que poderão permanecer no cargo.
Com a decisão, o ex-presidente Evo Morales fica impedido de concorrer às eleições presidenciais para 2025. A decisão anterior, de 2017, permitiu que Morales se candidatasse a um quarto mandato nas eleições de 2019.
Na decisão, a Corte
defendeu que a reeleição indefinida
não é um direito humano garantido. Morales foi presidente da Bolívia por três mandatos consecutivos (2006 a 2019).
Em seu perfil na plataforma X (antigo Twitter), Morales disse que a sentença do Tribunal "é prova da cumplicidade de alguns magistrados com o Plano Obscuro do governo por ordens do império, e com a conspiração da direita boliviana".
Morales foi reeleito nas eleições gerais bolivianas de 20 de outubro de 2019, mas acabou
sendo forçado a renunciar, em
meio a protestos sociais, acusações de fraude, levante policial e sugestão das Forças Armadas.
Em 11 de novembro desse mesmo ano,
a ex-senadora Jeanine Áñez assumiu a presidência, o que provocou outra onda de manifestações sociais contra o novo governo.
Morales teve que fugir do país para não ser preso pelo
governo interino de Áñez (2019-2020). Ela acabou
condenada pela Justiça boliviana a dez anos de prisão, em junho de 2022, por ter participado
do golpe de 2019 que destituiu Morales.
Evo retornou à Bolívia em novembro de 2020, após a vitória nas urnas, em primeiro turno, do
atual presidente, Luis Arce, que era então aliado político e, hoje, é seu maior rival político.

11 de janeiro 2023, 03:37
Em fevereiro de 2016, um referendo rejeitou o projeto de modificação constitucional que permitiria ao presidente e vice-presidente governarem por mais de dois mandatos, com 51,30% dos votos.
Ainda assim, o Tribunal Constitucional habilitou Morales a se candidatar novamente, alegando que isso violava seus direitos humanos.