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Mídia: 'Protestos pró-Palestina em universidades dos EUA são os maiores desde a guerra do Vietnã'
Mídia: 'Protestos pró-Palestina em universidades dos EUA são os maiores desde a guerra do Vietnã'
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O conflito na Faixa de Gaza tem mobilizado manifestações pacíficas em diversos campus universitários dos EUA. Estima-se que os protestos deste cunho são os... 31.12.2023, Sputnik Brasil
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Milhares de estudantes de várias universidades dos EUA estão protestando, em grande maioria, em favor da causa palestina e contra a ofensiva israelense na Faixa de Gaza que, em menos de três meses, já matou mais de 22 mil pessoas. Dezenas de campus no país foram palco dos protestos estudantis, entre eles de universidades prestigiadas mundialmente, como Harvard, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Berkeley, na Califórnia, e a Universidade da Pensilvânia.A principal diferença notada em relação aos anos 1960 é a diversidade dos povos presentes no espaço universitário. Conforme publicado pelo jornal El País, esses estudantes simpatizam com a luta palestina, pois a relacionam como um movimento de resistência ao colonialismo. Outro fator descrito pela mídia, citando o escritor palestino-libanês Joey Ayub, sobre a identificação dos estudantes com a causa palestina, é o fato de jovens americanos estarem mais propensos a conceituar a causa palestina como uma questão irmã da luta pela justiça racial.Em 2014, estudantes norte-americanos e ativistas pró-Palestina estiveram juntos quando um homem negro desarmado foi morto pela polícia dos EUA. O fato levou milhares de pessoas às ruas durante vários dias em Ferguson. "Nove anos depois, na Universidade da Califórnia e em outros lugares, os estudantes negros e latinos são a vanguarda do movimento em prol dos palestinos", assimilou o jornal.
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Mídia: 'Protestos pró-Palestina em universidades dos EUA são os maiores desde a guerra do Vietnã'
01:40 31.12.2023 (atualizado: 06:35 31.12.2023) O conflito na Faixa de Gaza tem mobilizado manifestações pacíficas em diversos campus universitários dos EUA. Estima-se que os protestos deste cunho são os maiores desde os contrários à Guerra do Vietnã, no final dos anos 1960.
Milhares de estudantes de várias universidades dos EUA estão
protestando, em grande maioria, em favor da causa palestina e contra a
ofensiva israelense na Faixa de Gaza que, em menos de três meses, já matou mais de 22 mil pessoas.
Dezenas de campus no país foram palco dos protestos estudantis, entre eles de universidades prestigiadas mundialmente, como Harvard, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Berkeley, na Califórnia, e a Universidade da Pensilvânia.
A
principal diferença notada em relação aos anos 1960 é a
diversidade dos povos presentes no espaço universitário. Conforme
publicado pelo jornal El País, esses estudantes simpatizam com a luta palestina, pois a relacionam como um movimento de resistência ao colonialismo.
"Vimos estudantes liderarem as nossas comunidades em todo o país. Mesmo apesar das tentativas de silenciá-los, os estudantes continuam a organizar-se e a falar em apoio a um cessar-fogo imediato e a uma Palestina livre. Apoiamos orgulhosamente o seu trabalho", disse ao diário um porta-voz da campanha dos Estados Unidos pelos direitos palestinos.
Outro fator descrito pela mídia, citando o escritor palestino-libanês Joey Ayub, sobre a identificação dos estudantes com a causa palestina, é o fato de jovens americanos estarem mais propensos a conceituar a
causa palestina como uma questão
irmã da luta pela justiça racial.Em 2014, estudantes norte-americanos e ativistas pró-Palestina estiveram juntos quando um homem negro desarmado foi morto pela polícia dos EUA. O fato levou milhares de pessoas às ruas durante vários dias em Ferguson. "Nove anos depois, na Universidade da Califórnia e em outros lugares, os estudantes negros e latinos são a vanguarda do movimento em prol dos palestinos", assimilou o jornal.
28 de dezembro 2023, 02:03