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Houthis rejeitam declaração conjunta de 14 países contra ataques a navios comerciais no mar Vermelho
Houthis rejeitam declaração conjunta de 14 países contra ataques a navios comerciais no mar Vermelho
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Após uma declaração conjunta de 14 países que condenaram os últimos ataques a navios comerciais que passam pelo mar Vermelho, no Oriente Médio, o movimento... 04.01.2024, Sputnik Brasil
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A medida tomada pelo grupo é uma retaliação à guerra promovida por Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza, que já deixou mais de 22,5 mil palestinos mortos. O porta-voz houthi, Dhifallah al-Shami, afirmou em um comunicado que a declaração representa "uma falha moral e uma tentativa miserável de encobrir os crimes de Israel".Além dos Estados Unidos e do Reino Unido, assinam o documento os governos de Austrália, Bahrein, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Alemanha, Itália, Japão, Países Baixos, Coreia do Sul, Cingapura e Nova Zelândia.No texto, o grupo ainda pediu a libertação de navios e tripulações detidos ilegalmente. "Os houthis serão responsáveis pelas consequências caso continuem ameaçando vidas, a economia global e o livre fluxo do comércio nas vias navegáveis críticas da região", disseram os países.Apoio ao genocídioSegundo o porta-voz, mesmo diante da gravidade da crise humanitária em Gaza, os países ocidentais seguem apoiando "mais genocídios contra o povo palestino". Além de já levar fome a mais de 90% da população, o conflito destruiu bairros inteiros, e 2 milhões de pessoas estão desabrigadas.Desde o início da guerra, em 7 de outubro de 2023, os houthis intensificaram os ataques a navios ligados a Israel, exigindo a entrada de ajuda alimentar e médica na Faixa de Gaza. O grupo controla grande parte do norte do Iêmen, incluindo a capital, Sanaa, e a estratégica cidade portuária de Hodeida, no mar Vermelho. Desde novembro, um navio de carga operado por japoneses e vinculado a uma empresa israelense está retido na cidade.Na semana passada os Estados Unidos, juntamente com outros países ocidentais, formaram uma coalizão marítima contra os houthis. As forças navais do país responderam a um chamado de socorro de um barco mercante que relatou uma tentativa de ataque. Na ocasião, três barcos do movimento iemenita foram afundados e dez membros, mortos.
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Houthis rejeitam declaração conjunta de 14 países contra ataques a navios comerciais no mar Vermelho
17:26 04.01.2024 (atualizado: 19:02 04.01.2024) Após uma declaração conjunta de 14 países que condenaram os últimos ataques a navios comerciais que passam pelo mar Vermelho, no Oriente Médio, o movimento Ansar Allah, os chamados houthis, do Iêmen, afirmou que vai continuar destruindo embarcações que possuem qualquer ligação com Israel.
A medida tomada pelo grupo é uma
retaliação à guerra promovida por Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza, que já deixou
mais de 22,5 mil palestinos mortos. O porta-voz houthi, Dhifallah al-Shami, afirmou em um comunicado que a declaração representa "uma falha moral e uma tentativa miserável de encobrir os crimes de Israel".
Além dos Estados Unidos e do Reino Unido, assinam o documento os governos de Austrália, Bahrein, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Alemanha, Itália, Japão, Países Baixos, Coreia do Sul, Cingapura e Nova Zelândia.
No
texto, o grupo ainda pediu a
libertação de navios e tripulações detidos ilegalmente. "Os houthis serão responsáveis pelas consequências caso continuem ameaçando vidas, a economia global e o livre fluxo do comércio nas vias navegáveis críticas da região", disseram os países.
Segundo o porta-voz,
mesmo diante da gravidade da crise humanitária em Gaza, os países ocidentais seguem apoiando "mais genocídios contra o povo palestino". Além de já levar fome a
mais de 90% da população, o conflito destruiu bairros inteiros, e 2 milhões de pessoas estão desabrigadas.
Desde o
início da guerra, em 7 de outubro de 2023, os houthis
intensificaram os ataques a navios ligados a Israel, exigindo a entrada de ajuda alimentar e médica na Faixa de Gaza. O
grupo controla grande parte do norte do Iêmen, incluindo a capital, Sanaa, e a estratégica cidade portuária de Hodeida, no mar Vermelho. Desde novembro, um navio de carga operado por japoneses e vinculado a uma empresa israelense está retido na cidade.
Na semana passada os Estados Unidos, juntamente com outros países ocidentais, formaram uma coalizão marítima contra os houthis. As forças navais do país responderam a um chamado de socorro de um barco mercante que relatou uma tentativa de ataque. Na ocasião, três barcos do movimento iemenita foram afundados e dez membros, mortos.