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Autoridades iranianas detêm 32 suspeitos dos atentados em Kerman; investigações seguem em andamento

© AP Photo / Vahid SalemiGarota iraniana segura retrato do ex-general da Guarda Revolucionária do Irã, Qassem Soleimani, morto em ataque aéreo dos Estados Unidos em 2020.
Garota iraniana segura retrato do ex-general da Guarda Revolucionária do Irã, Qassem Soleimani, morto em ataque aéreo dos Estados Unidos em 2020. - Sputnik Brasil, 1920, 07.01.2024
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Após os atentados ocorridos na última quarta-feira (3) na província de Kerman, as autoridades iranianas anunciaram a prisão de 32 pessoas suspeitas de envolvimento nos ataques terroristas.
O procurador público de Kerman, Mehdi Bakhshi, informou que as investigações estão em estágios iniciais, abrangendo indivíduos que supostamente apoiaram os homens-bomba responsáveis pelos ataques.
Ele também forneceu detalhes da identificação da pessoa que cometeu suicídio no santuário de Qassem Soleimani, enquanto a identidade do segundo indivíduo está em processo de confirmação.
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Bakhshi afirmou que todos os agentes envolvidos nos ataques foram detidos, destacando que 16 bombas foram descobertas antes da cerimônia.
Ele disse que, mesmo após o monitoramento e auditoria da área do memorial com dispositivos eletrônicos e cães detectores de explosivos, nenhum artefato explosivo foi detectado na noite anterior ao incidente terrorista.
O ataque ocorreu durante um evento que lembrava o aniversário da morte do renomado general Qassem Soleimani, figura de destaque na liderança militar iraniana. O general foi morto em um ataque aéreo dos Estados Unidos em Bagdá, em janeiro de 2020, exacerbando as tensões entre Washington e Teerã na época.
O chefe da Organização de Emergência Iraniana, Jafar Meadfar, anunciou que o número de mortos nos ataques subiu para 91, enquanto o total de vítimas, incluindo os feridos, atingiu 368 pessoas.
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