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Austrália proíbe exibição de símbolos e saudações nazistas em nova legislação

© Sputnik / Mikhail VoskresenskyHá anos, Rússia propõe solução para combater glorificação do nazismo, sendo barrada por países como EUA, Grã-Bretanha, Alemanha, Itália, Japão, Ucrânia, França e Canadá, entre outros. Na foto, estêncil na parede mostra proibição da suástica nas ruas de Donetsk
Há anos, Rússia propõe solução para combater glorificação do nazismo, sendo barrada por países como EUA, Grã-Bretanha, Alemanha, Itália, Japão, Ucrânia, França e Canadá, entre outros. Na foto, estêncil na parede mostra proibição da suástica nas ruas de Donetsk - Sputnik Brasil, 1920, 08.01.2024
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Na Austrália, entra em vigor nova legislação que proíbe a exibição pública de saudações e símbolos associados ao regime nazista, segundo o procurador-geral Mark Dreyfus anunciou nesta segunda-feira (8).
O projeto de lei, apresentado ao parlamento federal australiano no verão de 2023, finalmente se tornou lei, marcando um marco importante na abordagem do país em relação à glorificação do nazismo.
No entanto, vale ressaltar que a suástica em si não está incluída na proibição, uma vez que é um símbolo antigo em várias religiões, como hinduísmo, budismo e jainismo.

"O ato público da saudação nazista, a exibição pública ou a comercialização de símbolos nazistas de ódio agora são proibidos por lei - uma legislação histórica que entrou em vigor hoje", afirmou Dreyfus em comunicado.

A nova lei visa garantir que ninguém na Austrália tenha permissão para glorificar ou lucrar com atividades e símbolos que enalteçam os nazistas e sua ideologia. "Não há lugar na Austrália para atos e símbolos que glorifiquem os horrores do Holocausto e atos de terrorismo."
A legislação antinazista na Austrália surge em um contexto global, onde a Rússia, há anos, tem apresentado anualmente à Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) resolução para combater a glorificação do nazismo.
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Em 2023, a resolução russa foi aprovada na Terceira Comissão, com 118 países votando a favor, 49 contra e 14 se abstendo. No entanto, notáveis países como EUA, Reino Unido, Alemanha, Itália, Japão, Ucrânia, França, Canadá e outros, incluindo a própria Austrália, se opuseram à resolução.
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