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Bolívia apoia África do Sul em denúncia contra Israel por genocídio na corte de Justiça da ONU
Bolívia apoia África do Sul em denúncia contra Israel por genocídio na corte de Justiça da ONU
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A Bolívia manifestou apoio à denúncia apresentada pela África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ), pela prática de genocídio contra o... 08.01.2024, Sputnik Brasil
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A ação, apresentada no dia 29 de dezembro de 2023, alega que Israel cometeu uma série de "violações de suas obrigações em relação à Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio [ao atentar] contra os palestinos na Faixa de Gaza".O país sul-africano afirma ainda que as ações e omissões de Israel constituem "genocídio, pois são cometidas com a intenção específica de eliminar os palestinos da Faixa de Gaza" e pede que o tribunal exija que Israel cumpra os seus compromissos.As audiências para discutir a denúncia foram marcadas para quinta-feira (11) e sexta-feira (12). Declaração de apoio ao pedido apresentado pela África do Sul à Corte Internacional de Justiça (CIJ).Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores de Israel chamou a denúncia de "infundada" e culpou o Hamas pelas mortes de civis, ao usá-los como escudos humanos.O conflitoEm 7 de outubro do ano passado, o grupo palestino Hamas lançou ataques contra Israel, matando aproximadamente 1,2 mil pessoas e deixando cerca de 5,5 mil feridos. O grupo também sequestrou 240 israelenses.Em retaliação, Israel declarou guerra ao Hamas, desencadeando ataques massivos contra instalações civis em Gaza e impondo um bloqueio total ao enclave palestino. Houve a interrupção do fornecimento de água, alimentos, medicamentos, eletricidade e combustível. Em 27 de outubro, Israel lançou uma incursão terrestre em larga escala na Faixa de Gaza.Desde então, os bombardeios e ataques por parte das forças de segurança de Israel já resultaram em mais de 22,8 mil mortes e mais de 58,4 mil feridos no enclave palestino.De 24 de novembro a 1º de dezembro, durante uma trégua humanitária acordada entre Israel e o Hamas, 80 reféns israelenses que estavam sob o poder do movimento, na sua maioria mulheres e crianças, foram trocados por 240 prisioneiros palestinos. Também foram libertados 30 estrangeiros, a maioria tailandeses que viviam em Israel. Cerca de 130 reféns ainda estão sendo mantidos em cativeiro em Gaza.Com o fim da trégua, as operações de guerra foram retomadas e o fluxo de ajuda humanitária que chegava ao sul da Faixa de Gaza, proveniente do Egito, foi reduzido a um quinto do que Gaza recebia antes da guerra, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).O enclave passa por uma crise humanitária muito grave, na qual dezenas de milhares de pessoas se encontram sem água potável e acesso à comida. Cerca de 85% da população de Gaza, 2,3 milhões de pessoas, tiveram de fugir de casa por culpa da guerra.
https://noticiabrasil.net.br/20231229/africa-do-sul-abre-processo-contra-israel-perante-tribunal-da-onu-sobre-situacao-em-gaza-32278305.html
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Bolívia apoia África do Sul em denúncia contra Israel por genocídio na corte de Justiça da ONU
13:24 08.01.2024 (atualizado: 15:48 08.01.2024) A Bolívia manifestou apoio à denúncia apresentada pela África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ), pela prática de genocídio contra o povo palestino na Faixa de Gaza.
A ação, apresentada no dia 29 de dezembro de 2023, alega que Israel cometeu uma série de "violações de suas obrigações em relação à Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio [ao atentar] contra os palestinos na Faixa de Gaza".
O país sul-africano afirma ainda que as
ações e omissões de Israel constituem "genocídio, pois são
cometidas com a intenção específica de eliminar os palestinos da Faixa de Gaza" e pede que o tribunal exija que Israel cumpra os seus compromissos.
As audiências para discutir a denúncia foram marcadas para quinta-feira (11) e sexta-feira (12).
Na nota de apoio, o governo boliviano incita a comunidade internacional a apoiar a denúncia sul-africana, "considerando que o relatório elaborado pelas Nações Unidas informa que mais de 21 mil pessoas morreram desde 7 de outubro de 2023, a maioria crianças e mulheres, refletindo as ações desumanas do Estado de Israel".
Declaração de apoio ao pedido apresentado pela África do Sul à Corte Internacional de Justiça (CIJ).
"A Bolívia valoriza a ação histórica empreendida pela República da África do Sul, que abriu uma ação judicial em 29 de dezembro de 2023 contra o Estado de Israel perante a Corte Internacional de Justiça (CIJ), em relação às violações por parte de Israel de suas obrigações com a Convenção sobre Genocídio […] [ao atentar contra] o povo palestino na Faixa de Gaza", diz a nota do Ministério das Relações Exteriores boliviano.
29 de dezembro 2023, 16:56
Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores de Israel chamou a denúncia de "infundada" e culpou o Hamas pelas mortes de civis, ao usá-los como escudos humanos.
"Os residentes da Faixa de Gaza não são o inimigo. Israel tem feito todos os esforços para limitar os danos a inocentes e permitir a entrada de ajuda humanitária na região", declara a nota.
Em 7 de outubro do ano passado, o grupo palestino Hamas lançou ataques contra Israel, matando aproximadamente 1,2 mil pessoas e deixando cerca de 5,5 mil feridos. O grupo também sequestrou 240 israelenses.
Em retaliação,
Israel declarou guerra ao Hamas, desencadeando ataques massivos contra instalações civis em Gaza e impondo um bloqueio total ao
enclave palestino. Houve a
interrupção do fornecimento de água, alimentos, medicamentos, eletricidade e combustível. Em 27 de outubro, Israel lançou uma incursão terrestre em larga escala na Faixa de Gaza.
Desde então, os
bombardeios e ataques por parte das forças de segurança de Israel já resultaram em mais de 22,8 mil mortes e mais de 58,4 mil feridos no enclave palestino.
De 24 de novembro a 1º de dezembro, durante uma trégua humanitária acordada entre Israel e o Hamas, 80 reféns israelenses que estavam sob o poder do movimento, na sua maioria mulheres e crianças, foram trocados por 240 prisioneiros palestinos. Também foram libertados 30 estrangeiros, a maioria tailandeses que viviam em Israel. Cerca de 130 reféns ainda estão sendo mantidos em cativeiro em Gaza.
10 de dezembro 2023, 22:41
Com o fim da trégua, as operações de guerra foram retomadas e o fluxo de ajuda humanitária que chegava ao sul da Faixa de Gaza, proveniente do Egito, foi reduzido a um quinto do que Gaza recebia antes da guerra, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
O enclave passa por uma
crise humanitária muito grave, na qual dezenas de milhares de pessoas se encontram sem água potável e acesso à comida. Cerca de 85% da população de Gaza, 2,3 milhões de pessoas, tiveram de fugir de casa por culpa da guerra.