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Decisões ruins: Biden reabastece reserva estratégica de petróleo repassando custo aos contribuintes

© Sputnik / Maksim BlinovPlataforma de petróleo no distrito de Bavlinsky, República do Tatarstão, Rússia, em 21 de maio de 2023
Plataforma de petróleo no distrito de Bavlinsky, República do Tatarstão, Rússia, em 21 de maio de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 08.01.2024
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A equipe Biden está fazendo o controle de danos antes das eleições, reabastecendo às pressas a Reserva Estratégica de Petróleo. Infelizmente, isso tem um custo para os contribuintes norte-americanos, uma vez que a administração está comprando petróleo duas vezes mais que a média histórica, de acordo com a mídia.
De acordo com o Just the News, o Departamento de Energia dos EUA (DOE) está comprando atualmente três milhões de barris por mês para reabastecer a Reserva Estratégica de Petróleo (SPR, na sigla em inglês) do país, após a liberação de mais de 225 milhões de barris de petróleo por Joe Biden entre março de 2022 e agosto de 2023, reduzindo os níveis da reserva para o nível mais baixo em 40 anos.
O presidente da Associação de Petróleo e Gás dos EUA, Tim Stewart, alega que a equipe Biden está fazendo nada menos que o controle de danos antes das eleições de 2024, uma vez que a esgotada SPR do país se tornou recentemente uma preocupação da população.
"Antes de 2022, a pessoa média não sabia nada sobre a SPR. Isso mudou completamente. Quando a adorável senhora de cabelo azul de 75 anos da igreja reclama comigo sobre como Biden esgotou a SPR — eles devem ter chamado a atenção da população", disse Stewart ao Just the News, um meio de comunicação independente dos EUA fundado pelo premiado jornalista investigativo John Solomon.
Aparentemente, a administração Biden teria comprado "barris de recarga" a um ritmo maior, mas enfrenta limites quanto à quantidade de crude que pode ser canalizada para a reserva por mês. Isso significa que serão necessários impressionantes 75 meses para trazer a SPR de volta ao nível em que estava antes do presidente dos EUA, Joe Biden, começar a esvaziá-la.
Uma chama queima em uma refinaria então operada pela Shell e atualmente de posse da mexicana Pemex, em Deer Park, Texas, EUA, 31 de agosto de 2017 - Sputnik Brasil, 1920, 04.12.2023
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Para adoçar a pílula, a administração dos EUA afirma triunfantemente que está a comprar petróleo para a reserva estratégica a um preço médio de US$ 77,31 (R$ 378,17) por barril, o que é consideravelmente inferior à média de US$ 95 (R$ 465,05) por barril em 2022.
Segundo Stewart, não é de forma alguma "um bom negócio para os contribuintes americanos": deve-se ter em mente que o preço médio pago por barril na SPR tem sido de US$ 29,70 (R$ 145,39) por barril, salientou o especialista.
Para o especialista, parece que a administração Biden é guiada pelos seus próprios interesses políticos e não pelos da nação. A drenagem da SPR começou na primavera (Hemisfério Norte) de 2022, antes das eleições de meio de mandato. Na época, os preços da gasolina subiram e os eleitores norte-americanos não ficaram satisfeitos com isso.

Ainda assim, a apuração da mídia não mencionou que o aumento dos preços foi parcialmente causado pelas sanções energéticas da administração Biden impostas à Rússia por causa da operação militar especial de Moscou na Ucrânia. Entretanto, a operação militar especial começou depois de a administração Biden ter desprezado o projeto de acordo de segurança de Moscou destinado a garantir a paz da Europa, proteger as fronteiras da Rússia e restaurar o equilíbrio de forças diante da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

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Agora, a equipe do presidente norte-americano está comprando petróleo ao dobro da média histórica para reabastecer a SPR antes das eleições presidenciais de 2024, em uma tentativa de parecer bem aos olhos dos eleitores dos EUA. O cerne da questão é que a administração dos EUA e o Partido Democrata em geral poderiam ter evitado esta situação complicada antes das eleições se tivessem dado luz verde à iniciativa de Donald Trump de preencher a SPR no momento em que os preços do petróleo estavam extremamente baixos, disse Stewart.
Em 2020, no meio da pandemia de COVID-19, o então presidente dos EUA, Donald Trump, decidiu comprar petróleo para a reserva estratégica quando os preços do petróleo West Texas Intermediate (WTI) estavam abaixo dos US$ 25 (R$ 122,34) por barril. Trump solicitou US$ 3 bilhões (cerca de R$ 14,7 bilhões) ao Congresso dos EUA para aproveitar a oportunidade lucrativa, mas os legisladores democratas cortaram o esforço do presidente pela raiz. De acordo com o Just the News, os legisladores democratas se gabaram na altura de terem "eliminado um resgate de 3 bilhões de dólares para as grandes empresas petrolíferas".
"Eles poderiam ter obtido várias centenas de milhões de barris a US$ 15 [R$ 73,42], mas como era isso que o presidente Trump queria, o Congresso disse não", disse Stewart ao meio de comunicação.
Os erros da administração Biden não passaram despercebidos ao público norte-americano. Uma nova pesquisa Gallup mostra que nenhum dos principais funcionários do governo federal dos EUA tem um índice de aprovação profissional acima de 50%. Quando se trata do presidente Joe Biden, ele encerrou 2023 com "um índice de aprovação profissional persistentemente baixo de 39%", de acordo com a pesquisa.
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