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Ex-primeiro-ministro italiano é apresentado como potencial presidente do Conselho Europeu, diz mídia
Ex-primeiro-ministro italiano é apresentado como potencial presidente do Conselho Europeu, diz mídia
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Mal Charles Michel anunciou seus planos de deixar um dos cargos mais cobiçados do bloco europeu antecipadamente e a disputa por um substituto antes da Hungria... 09.01.2024, Sputnik Brasil
2024-01-09T08:49-0300
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De acordo com o Financial Times (FT), o plano de Charles Michel de renunciar antecipadamente ao cargo de presidente do Conselho Europeu impulsionou as negociações sobre os principais cargos da União Europeia (UE), com o nome do antigo primeiro-ministro italiano Mario Draghi sendo apontado por alguns como um dos favoritos. Draghi, de 76 anos, é o ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE) responsável por salvar a moeda única do bloco e uma opção potencial para suceder Michel, disseram autoridades e diplomatas da UE ao FT. Prever a sequência de acordos para preencher os cargos mais importantes da UE é uma tarefa difícil, ainda mais quando eles dependem do resultado das eleições em todo o bloco. E apesar da especulação sobre as perspectivas de Draghi, com base no seu histórico, experiência e estatura como uma das figuras mais proeminentes da UE, uma fonte próxima a Draghi teria afirmado que ele não busca nenhum cargo de liderança. A urgência em encontrar um sucessor para Michel — que deve concorrer como eurodeputado — foi parcialmente motivada pelas regras da UE que permitiriam ao proeminente líder eurocéptico da Hungria, Viktor Orbán, assumir o cargo se nenhum candidato puder ser consensuado até o momento da saída do presidente do Conselho Europeu. A partir de 1º de julho, a Hungria vai assumir a presidência rotativa de seis meses da UE. Os membros recém-eleitos do Parlamento Europeu devem tomar posse até meados de julho, última data em que Michel poderá permanecer como presidente. Mas os líderes da UE também têm a opção de instalar um candidato interino — posição que possivelmente seria recusada por Draghi segundo uma fonte — para excluir Orbán da posição. Draghi se afastou da vida pública em 2022, depois de o seu mandato como primeiro-ministro italiano ter sido interrompido por eleições antecipadas. Mas ele assumiu um papel consultivo da UE no ano passado, quando a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, lhe pediu que escrevesse um relatório sobre a competitividade do bloco. Outros nomes sugeridos para o cargo no Conselho Europeu incluem os atuais primeiros-ministros da Espanha e Dinamarca, Pedro Sánchez e Mette Frederiksen, respectivamente. Ainda segundo a apuração, embora o extenso currículo de Draghi lhe desse uma presença forte na mesa da cúpula, as suas opiniões francas sobre políticas, incluindo a integração fiscal, poderiam irritar países como a Alemanha, que tradicionalmente têm a opinião oposta, o que fez com que uma fonte da UE disparasse: "Ele é político demais" para o cargo.
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Ex-primeiro-ministro italiano é apresentado como potencial presidente do Conselho Europeu, diz mídia
08:49 09.01.2024 (atualizado: 10:13 09.01.2024) Mal Charles Michel anunciou seus planos de deixar um dos cargos mais cobiçados do bloco europeu antecipadamente e a disputa por um substituto antes da Hungria assumir a presidência rotativa já começou.
De
acordo com o Financial Times (FT), o plano de Charles Michel de renunciar antecipadamente ao cargo de
presidente do Conselho Europeu impulsionou as negociações sobre os principais cargos da União Europeia (UE), com o nome do
antigo primeiro-ministro italiano Mario Draghi
sendo apontado por alguns como um dos favoritos.
Draghi, de 76 anos, é o ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE) responsável por salvar a moeda única do bloco e uma opção potencial para suceder Michel, disseram autoridades e diplomatas da UE ao FT.
Prever a sequência de acordos para
preencher os cargos mais importantes da UE é uma tarefa difícil, ainda mais quando eles dependem do
resultado das eleições em todo o bloco. E apesar da especulação sobre as perspectivas de Draghi, com base no seu histórico, experiência e estatura como uma das figuras mais proeminentes da UE, uma fonte próxima a Draghi teria afirmado que ele
não busca nenhum cargo de liderança.
A urgência em encontrar um sucessor para Michel — que deve concorrer como eurodeputado — foi parcialmente motivada pelas regras da UE que permitiriam ao proeminente
líder eurocéptico da Hungria, Viktor Orbán, assumir o cargo se nenhum candidato puder ser consensuado
até o momento da saída do presidente do Conselho Europeu.
A partir de 1º de julho, a Hungria vai assumir a presidência rotativa de seis meses da UE. Os membros recém-eleitos do Parlamento Europeu devem tomar posse até meados de julho, última data em que Michel poderá permanecer como presidente.
Mas os líderes da UE também têm a opção de instalar um candidato interino — posição que possivelmente seria recusada por Draghi segundo uma fonte — para excluir Orbán da posição.
Draghi se afastou da vida pública em 2022, depois de o seu mandato como primeiro-ministro italiano ter sido interrompido por
eleições antecipadas. Mas ele assumiu um papel consultivo da UE no ano passado, quando a
presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, lhe pediu que
escrevesse um relatório sobre a competitividade do bloco.
O ex-líder italiano deve informar os membros da comissão sobre o trabalho inicial desse relatório em Bruxelas já na próxima sexta-feira (12), mas deve ser publicado somente após as eleições na UE.
Outros nomes sugeridos para o cargo no Conselho Europeu incluem os atuais primeiros-ministros da Espanha e Dinamarca, Pedro Sánchez e Mette Frederiksen, respectivamente.
Ainda segundo a apuração, embora o
extenso currículo de Draghi lhe desse uma presença forte na mesa da cúpula, as suas opiniões francas sobre políticas, incluindo a integração fiscal,
poderiam irritar países como a Alemanha, que tradicionalmente têm a opinião oposta, o que fez com que uma fonte da UE disparasse: "Ele é político demais" para o cargo.