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Ministério da Justiça: Lewandowski assume em fevereiro e Lula garante autonomia para formar 'equipe'

© Marcelo Camargo/Agência BrasilLuiz Inácio Lula da Silva (ao centro), Ricardo Lewandowski (à direita) e Flávio Dino durante anúncio do novo ministro da Justiça. Brasília (DF), 11 de janeiro de 2024
Luiz Inácio Lula da Silva (ao centro), Ricardo Lewandowski (à direita) e Flávio Dino durante anúncio do novo ministro da Justiça. Brasília (DF), 11 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 11.01.2024
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou nesta quinta-feira (11) o novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que assume a partir do dia 1º de fevereiro o cargo que será deixado por Flávio Dino, nome aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro para a cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF). Até a posse, Dino segue na pasta.
Em meio às declarações de secretários indicados por Dino sobre a continuidade ou não no ministério, Lula falou sobre o assunto sem citar nomes. Segundo o presidente, qualquer ministro é indicado ao governo por ter uma relação de confiança e todos possuem autonomia para montar a própria equipe. "Eu tenho o hábito cultural de não indicar ninguém [da equipe ministerial], quero que as pessoas montem o time que vai jogar", enfatizou.
Durante o anúncio, feito ao lado de Dino e Lewandowski, somente o presidente se pronunciou. "Estou feliz porque estou diante de um companheiro que está prestando um serviço extraordinário ao país e que, acertadamente, o Congresso homologou para que seja a partir de 22 de fevereiro novo ministro do STF. E do lado esquerdo tenho um companheiro que foi extraordinário ministro do Supremo", frisou Lula. Lewandowski deixou a maior corte de Justiça do país em abril de 2023, ao completar 75 anos. O ministro foi indicado em 2006, no fim do primeiro mandato do petista.
Já sobre Flávio Dino, que segue no governo até o fim do mês, Lula frisou que acredita ser importante um ministro no STF com vivência política. "Ninguém que está lá tem a experiência do Dino de ser deputado, perder uma eleição, ser eleito duas vezes governador e depois senador", pontuou.
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Crescimento econômico acima do previsto

No anúncio oficial do novo ministro da Justiça, o presidente Lula ainda repercutiu o crescimento econômico no país acima do esperado por todas as previsões econômicas, com expectativa de alta de 2,9%. "Em janeiro [de 2023] eu fui a Hiroshima e encontrei com a diretora-geral do FMI [Fundo Monetário Internacional]. Ela me disse que o Brasil estaria em situação difícil e não ia crescer mais que 0,8%. Eu falei, com todo respeito, que ela não conhecia o Brasil, não me conhecia e que ia crescer mais do que cresceu. E foi o que ocorreu", afirmou.
Lula acrescentou que acredita que 2024 também vai repetir a marca: a previsão dos especialistas é de alta do PIB de 1,52%. "Estou convencido que teremos mais um ano primoroso no Brasil, vai crescer mais do que estão prevendo. Em todas as atividades o governo tem investido muitas vezes o dobro de dinheiro do que foi nos quatro anos passados".
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Atritos com Ricardo Cappelli

Na gestão da pasta, Dino contou com seu "braço direito", o secretário-executivo Ricardo Cappelli, que teve bastante destaque na gestão das invasões em Brasília em 8 de janeiro. No entanto, Cappelli afirmou a aliados que não está disposto a continuar na pasta caso Lewandowski não o mantenha no atual cargo. A auxiliares, ele afirmou que "não está à procura de emprego" e que cabe a ele a decisão sobre o seu futuro profissional. Além disso, o número dois de Dino afirmou que não aceitaria "ser rebaixado", relata a mídia.
Nesta quinta-feira (11), Diego Galdino de Araújo foi exonerado do cargo de secretário-executivo adjunto da Secretaria-Executiva do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Galdino era considerado o número dois de Cappelli.
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