Caracas: ataques americano-britânicos no Iêmen violam direito internacional e desestabilizam região
11:08 14.01.2024 (atualizado: 11:42 14.01.2024)
© AFP 2023 / Murtaja LateefHomem levanta cartaz durante um protesto contra os ataques das forças dos EUA e do Reino Unido contra os rebeldes houthis do Iêmen e contra a presença das forças dos Estados Unidos no Iraque, na praça Tahrir, em Bagdá, Iraque, 13 de janeiro de 2024
© AFP 2023 / Murtaja Lateef
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O país sul-americano criticou severamente as ações de Washington e Londres, que vê como violação do direito internacional e desestabilização do Oriente Médio.
O governo da Venezuela condenou no sábado (13) os ataques dos Estados Unidos, do Reino Unido e de seus aliados contra o Iêmen, considerando que se trata de uma ação ilegal que gera mais desestabilização na região.
#Comunicado Venezue la condena, de manera categórica, los bombardeos sobre Yemen, llevados a cabo por los EEUU, Reino Unido y otros países, una acción ilícita y violatoria del Derecho Internacional que solo contribuye a generar mayor desestabilización en la región. pic.twitter.com/cBaigg6for
— Yvan Gil (@yvangil) January 13, 2024
A Venezuela condena categoricamente o bombardeio do Iêmen, realizado pelos EUA, Reino Unido e outros países, uma ação ilegal que viola o direito internacional e só contribui para uma maior desestabilização na região.
De acordo com a declaração de Yván Gil, ministro das Relações Exteriores venezuelano, para Caracas, "a única maneira de garantir a paz e a estabilidade no Oriente Médio é através da cessação do genocídio na Faixa de Gaza, realizado por Israel, bem como o cumprimento imediato de todas as resoluções das Nações Unidas para a criação de um Estado palestino livre e soberano".
Para isso, o governo venezuelano exige que as organizações internacionais exerçam a pressão necessária para restabelecer a legalidade e a justiça internacional na região "para evitar uma escalada do conflito causado por Israel na Palestina".
Neste sábado (13), as forças ocidentais aliadas realizaram um novo ataque contra os houthis no Iêmen, bombardeando uma instalação de radar na base de Al-Dailami, ao norte da capital iemenita, Sanaa.