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Alemanha anuncia assistência militar à Ucrânia de mais de € 7 bilhões; EUA não têm fundos para ajuda

© AP Photo / LibkosSoldados ucranianos cobrem os ouvidos para se protegerem do bombardeio de tanques russos em um abrigo na linha de frente de Zaporozhie, em 2 de julho de 2023
Soldados ucranianos cobrem os ouvidos para se protegerem do bombardeio de tanques russos em um abrigo na linha de frente de Zaporozhie, em 2 de julho de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 16.01.2024
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Berlim fornecerá assistência militar a Kiev no valor de mais de 7 bilhões de euros (cerca de R$ 37,5 bilhões), anunciou nesta terça-feira (16) o governo alemão.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, disse que conversou por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tendo concordado em continuar a oferecer assistência financeira, militar e humanitária à Ucrânia.

EUA sem orçamento para auxílio militar a Kiev

Apesar das declarações de Scholz, os Estados Unidos não têm fundos para um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia, de acordo com o coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby.

"Não há outro pacote de ajuda militar para a Ucrânia sendo preparado neste momento, nem anunciado ou enviado. Estávamos falando a verdade quando dissemos que o pacote anterior era o último", disse o alto funcionário durante uma coletiva de imprensa.

Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, durante votação sobre a candidatura da Finlândia para ingressar na OTAN, no parlamento em Budapeste, Hungria, 27 de março de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 16.01.2024
Panorama internacional
Hungria sugere plano para financiar Ucrânia sem comprometer orçamento da União Europeia

Proposta de financiamento da UE

Mais cedo, a Hungria propôs que a União Europeia (UE) financie a Ucrânia sem prejudicar o orçamento do bloco e sem um empréstimo conjunto. O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, defendeu que fornecer 50 bilhões de euros (cerca de R$ 226,4 bilhões) de uma só vez durante quatro anos prejudicaria gravemente a economia europeia, especialmente porque "não se sabe o que acontecerá em quatro anos".

Davos 'sem caminho claro a seguir'

Autoridades ocidentais se reuniram em Davos no domingo (14), antes das reuniões do Fórum Econômico Mundial, para discutir a "fórmula da paz" proposta pelo presidente ucraniano, Vladimir Zelensky. A reunião terminou "sem um caminho claro a seguir", com a mídia relatando que a única "conquista" das negociações foi uma "foto de família mais diversificada do que da última vez", que incluiu representantes de países com relações estreitas com a Rússia, como Brasil e África do Sul.

"Temos repetidamente dado a nossa avaliação deste processo. Na verdade, esta conversa é só para falar. É um processo que não é direcionado, e não pode ser direcionado, para alcançar um resultado concreto por uma razão óbvia e simples: não participamos lá", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, ontem (15).

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