Exército israelense volta a atacar instalações do Hezbollah ao sul do Líbano
14:25 16.01.2024 (atualizado: 15:13 16.01.2024)
© AP Photo / Mohammad ZaatariA fumaça sobe do bombardeio israelense perto da aldeia de Kfar Shouba, no sul do Líbano, depois que o Hezbollah disparou foguetes perto de um israelense posicionado nas Colinas de Golã, em 6 de agosto de 2021
© AP Photo / Mohammad Zaatari
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As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram nesta terça-feira (16) terem realizado uma série de ataques aéreos e bombardeios de artilharia contra instalações em Wadi Saluki, no sul do Líbano.
"Caças e unidades de artilharia da Força Aérea israelense atacaram dezenas de alvos pertencentes ao grupo 'terrorista' em um curto período, incluindo postos de observação, edifícios militares e outras infraestruturas do Hezbollah", diz o comunicado militar israelense.
Ainda segundo o comunicado de Israel, a organização xiita libanesa "faz uso extensivo da área [de Wadi Saluki] para fins terroristas", que possui dezenas de posições ocultas na região arborizada".
A situação no sul do Líbano piorou após o início da operação militar de Israel na Faixa de Gaza. O Exército israelense e os combatentes do Hezbollah disparam diariamente contra as posições uns dos outros em áreas ao longo da fronteira.
Em 7 de outubro, o movimento palestino Hamas lançou um ataque de foguetes em grande escala contra Israel a partir da Faixa de Gaza, enquanto os seus combatentes violavam a fronteira, abrindo fogo contra militares e civis. Como resultado, mais de 1,1 mil pessoas em Israel foram mortas e cerca de 240 outras foram sequestradas.
Israel realizou ataques retaliatórios, ordenou o bloqueio total de Gaza e lançou uma invasão terrestre, com o objetivo declarado de eliminar os combatentes do Hamas e resgatar reféns. Mais de 24 mil palestinos foram mortos até o momento em Gaza, como resultado dos ataques israelenses, segundo as autoridades locais.
No dia 24 de novembro de 2023, o Catar mediou um acordo entre Israel e o Hamas sobre uma trégua temporária e a troca de alguns dos prisioneiros e reféns, bem como a entrega de ajuda humanitária à Faixa de Gaza. O cessar-fogo foi prorrogado várias vezes e expirou no dia 1º de dezembro passado.