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Mídia: Forças Armadas do Brasil têm gasto de pessoal maior que investimentos, se comparadas à OTAN
Mídia: Forças Armadas do Brasil têm gasto de pessoal maior que investimentos, se comparadas à OTAN
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As Forças Armadas do Brasil apresentam o perfil de gastos com pessoal que destoa das práticas adotadas pelos países membros da Organização do Tratado do... 16.01.2024, Sputnik Brasil
2024-01-16T18:25-0300
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Dados do orçamento de 2023 revelam que 85% dos recursos foram direcionados para o pagamento de salários e benefícios, enquanto apenas 5% foram destinados a investimentos.A análise de números foi feita pelo jornal Folha de S.Paulo, com base nos orçamentos finais de 2023, disponíveis no Portal da Transparência.A pesquisa mostra que as despesas com pessoal pressionam os orçamentos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. No mesmo período, as Forças Armadas brasileiras alocaram apenas 5% (R$ 5,8 bilhões) para investimentos e 10% (R$ 11,3 bilhões) para custeio.O destaque vai para a discrepância entre os gastos com pensões militares (R$ 25,7 bilhões) e investimentos, evidenciando a priorização de despesas com pessoal em detrimento de projetos estratégicos.O Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), que destinou R$ 52,8 bilhões para projetos de Defesa até 2030, é apontado como uma possível medida para amenizar esse cenário.Ao comparar com os 29 países-membros da OTAN, apenas 9 possuem o orçamento consumido por pessoal igual ou superior a 50%. Portugal, Canadá e Bélgica são os únicos que gastam menos de 20% com investimentos.O Exército, com o maior efetivo, lidera os gastos com pessoal, tendo consumido R$ 47,3 bilhões em 2023. Apesar dos esforços para reduzir o contingente desde 2019, o impacto nos gastos ainda é significativo.A Marinha e a Aeronáutica também implementaram estratégias de redução de pessoal, mas os resultados ainda não se refletiram no perfil de gastos.Para reverter o cenário de baixos investimentos, os comandantes das Forças Armadas defendem a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para fixar o orçamento do Ministério da Defesa em 2% do Produto Interno Bruto (PIB). Contudo, a proposta enfrenta resistência e ainda não obteve apoio do Palácio do Planalto.
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defesa, otan, forças armadas do brasil, exército, programa de aceleração do crescimento (pac), proposta de emenda à constituição (pec), ministério da defesa, palácio do planalto, marinha, aeronáutica, forças armadas, organização do tratado do atlântico norte
defesa, otan, forças armadas do brasil, exército, programa de aceleração do crescimento (pac), proposta de emenda à constituição (pec), ministério da defesa, palácio do planalto, marinha, aeronáutica, forças armadas, organização do tratado do atlântico norte
Mídia: Forças Armadas do Brasil têm gasto de pessoal maior que investimentos, se comparadas à OTAN
18:25 16.01.2024 (atualizado: 20:54 16.01.2024) As Forças Armadas do Brasil apresentam o perfil de gastos com pessoal que destoa das práticas adotadas pelos países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Dados do orçamento de 2023 revelam que 85% dos recursos foram direcionados para o pagamento de salários e benefícios, enquanto apenas 5% foram destinados a investimentos.
A análise de números foi
feita pelo jornal Folha de S.Paulo, com base nos orçamentos finais de 2023, disponíveis no
Portal da Transparência.
A pesquisa mostra que as despesas com pessoal pressionam os orçamentos
da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. No mesmo período, as
Forças Armadas brasileiras alocaram apenas 5% (R$ 5,8 bilhões) para investimentos e 10% (R$ 11,3 bilhões) para custeio.
O destaque vai para a discrepância entre os gastos com pensões militares (R$ 25,7 bilhões) e investimentos, evidenciando a priorização de despesas com pessoal em detrimento de projetos estratégicos.
O Novo
Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), que destinou R$ 52,8 bilhões para projetos de Defesa até 2030, é apontado como uma possível medida para amenizar esse cenário.
Ao comparar com os 29 países-membros da OTAN, apenas 9 possuem o orçamento consumido por pessoal igual ou superior a 50%. Portugal, Canadá e Bélgica são os únicos que gastam menos de 20% com investimentos.
O Exército, com o maior efetivo, lidera os gastos com pessoal, tendo consumido R$ 47,3 bilhões em 2023. Apesar dos esforços para reduzir o contingente desde 2019, o impacto nos gastos ainda é significativo.
A Marinha e a Aeronáutica também implementaram estratégias de redução de pessoal, mas os resultados ainda não se refletiram no perfil de gastos.
Para reverter o cenário de baixos investimentos, os
comandantes das Forças Armadas defendem a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para fixar o orçamento do
Ministério da Defesa em 2% do Produto Interno Bruto (PIB). Contudo, a proposta enfrenta resistência e ainda não obteve apoio do Palácio do Planalto.