'Superarmamento' da OTAN não ajudou a Ucrânia na sua contraofensiva, apontam especialistas
07:51 18.01.2024 (atualizado: 07:52 18.01.2024)
CC BY 2.0 / DVIDSHUB / Sgt. Christopher Gaylord / Sistemas de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade (Himars, na sigla em inglês) em ação
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"Superarmamento" da OTAN não conseguiu garantir à Ucrânia uma contraofensiva bem-sucedida, apontam em um artigo na Newsweek o ex-chefe da missão da embaixada dos EUA na Arábia Saudita, David Rundell, e o ex-conselheiro do Comando Central dos EUA, Michael Gfoeller.
"Superarmas da OTAN, como os [sistemas de foguetes] Himars e tanques Leopard, não conseguiram garantir uma contraofensiva ucraniana eficaz", apontam os ex-oficiais.
Eles observam que as sanções econômicas contra a Rússia também não mudaram a situação na Ucrânia. De acordo com os autores do artigo, a Rússia obteve uma vitória contra o regime de sanções usando efetivamente o "ouro, grãos, petróleo e amigos". Por outro lado, Kiev tem falta de pessoas, dinheiro, munições e tempo, notam Rundell e Gfoeller.
"O Ocidente deve parar de dar dinheiro a uma pessoa com um buraco no bolso", escreveram eles.
Nesta quarta-feira (17), o presidente ucraniano Vladimir Zelensky disse que o mundo carece de uma indústria de defesa capaz de se contrapor à Rússia, acrescentando que as Forças Armadas ucranianas têm uma escassez de drones e bombas.