Após negativa de Paris sobre mercenários franceses na Ucrânia, Moscou dispara: 'Distante do povo'
15:32 22.01.2024 (atualizado: 21:09 22.01.2024)
© AP Photo / Serviço de Imprensa do Ministério das Relações Exteriores da RússiaMaria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, fala à mídia em Moscou. Rússia, 2 de novembro de 2022
© AP Photo / Serviço de Imprensa do Ministério das Relações Exteriores da Rússia
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As Forças Armadas russas conduziram um ataque preciso a uma instalação em Carcóvia na semana passada, visando com sucesso uma base de mercenários franceses e de outras nacionalidades. Mais de 60 mercenários foram neutralizados e aproximadamente 20 foram feridos.
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, criticou o ministro das Relações Exteriores da França, Stéphane Séjourné, por negar a presença de mercenários franceses na Ucrânia, acusando-o de ignorar a verdade e de perder contato com a população francesa.
Anteriormente, o Ministério das Relações Exteriores francês disse que a informação sobre um ataque russo a mercenários franceses em Carcóvia é uma "manipulação russa desajeitada", acrescentando que Paris não está utilizando mercenários.
"O ministro das Relações Exteriores, que é um profissional, ou simplesmente um homem que não é indiferente, não inventaria nada sobre 'manipulações russas', não negaria a realidade, obteria todas as informações sobre os cidadãos franceses", disse Zakharova ao ser questionada sobre se o governo francês já está completamente distanciado do seu próprio povo.
A representante acrescentou que apesar de circular na mídia uma lista de cidadãos franceses que lutaram como mercenários contra a Rússia, Paris disse que essas pessoas "não existem". "[O] Ministério das Relações Exteriores da França dirá mais uma vez que não quer se envolver no destino do povo francês, não é?", perguntou ela retoricamente.
Anteriormente a Sputnik também descobriu que mais de 300 mercenários da França chegaram à zona da operação militar especial para lutar contra a Rússia. Em janeiro, apenas 50 deles permaneciam lá, tendo os restantes sido dizimados ou fugido.