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Resistência Islâmica do Iraque afirma ter atacado porto da cidade israelense de Ashdod

© Sputnik / Acessar o banco de imagensConsequências dos ataques israelenses em áreas residenciais em Gaza.
Consequências dos ataques israelenses em áreas residenciais em Gaza.  - Sputnik Brasil, 1920, 22.01.2024
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O grupo Resistência Islâmica do Iraque, que reúne milícias xiitas do país, afirmou nesta segunda-feira (22) ter atacado com drones o porto da cidade israelense de Ashdod, localizada na costa do mar Mediterrâneo.

"Combatentes da Resistência Islâmica no Iraque atacaram na terça-feira [horário local] o porto de Ashdod nos territórios ocupados usando drones", declarou o grupo ao postar um vídeo do suposto ataque na conta do Telegram.

No domingo (21), o grupo muçulmano xiita, com forte atuação no país, também intensificou os ataques a bases militares americanas na cidade de Harir, na província de Erbil, no Iraque, e nas províncias sírias de Al-Hasakah e de Deir Ez-Zor.
Os ataques são retaliação ao apoio norte-americano a Israel na guerra contra o grupo palestino Hamas na Faixa de Gaza. O conflito começou no dia 7 de outubro e já provocou a morte de 26 mil palestinos.
Desde meados de outubro de 2023, dezenas de ataques contra as forças armadas dos EUA e da coalizão no Iraque e na Síria já foram registrados. A maioria dos ataques foi reivindicada pelo grupo iraquiano. Washington lançou, em várias ocasiões, ataques em retaliação.
Partes dos destroços de um drone no chão perto da base aérea dos EUA de Ain al-Asad, na província de Anbar, Iraque, 4 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 03.12.2023
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A atual guerra entre Israel e o Hamas é uma das mais mortíferas que já se abateu sobre o território. Após a invasão de militantes palestinos que romperam as defesas de Israel e invadiram várias comunidades próximas, matando cerca de 1.100 pessoas, a maioria civis, fazendo ainda cerca de 250 reféns, as autoridades do enclave alegam que a resposta de Israel já matou pelo menos 25.105 palestinos em Gaza e feriu mais de 60 mil. Segundo o Ministério da Saúde no território governado pelo Hamas, cerca de dois terços dos mortos são mulheres e crianças.
Cerca de 85% da população de Gaza, de 2,3 milhões de habitantes, fugiu das suas casas, procurando abrigo no sul, enquanto Israel continua a atacar todas as partes do enclave sitiado. Autoridades da ONU dizem que uma em cada quatro pessoas em Gaza está morrendo de fome, pois os combates em curso e o bloqueio israelense à região impedem a entrega de ajuda humanitária.
A guerra também alimentou tensões em toda a região, com grupos apoiados pelo Irã no Líbano, na Síria, e no Iêmen atacando alvos israelenses e norte-americanos à medida que aumenta o risco de um conflito mais amplo.
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