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Coreia do Norte derruba monumento que marcou símbolo da união com a Coreia do Sul, diz mídia

© Foto / Twitter / ReproduçãoPessoas participam das comemorações do Dia da Libertação Nacional perto do Arco da Reunificação, na cidade de Pyongyang, Coreia do Norte, em 14 de agosto de 2005 (foto de arquivo)
Pessoas participam das comemorações do Dia da Libertação Nacional perto do Arco da Reunificação, na cidade de Pyongyang, Coreia do Norte, em 14 de agosto de 2005 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 23.01.2024
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A Coreia do Norte demoliu um importante monumento em sua capital, que simbolizava o objetivo de reconciliação com a Coreia do Sul. Na semana passada, o líder Kim Jong-un chamou o país vizinho de "inimigo primário" e disse que a unificação não era mais possível.
Imagens de satélite de Pyongyang mostraram nesta terça-feira (23) que o monumento, um arco que simbolizava as esperanças de reunificação coreana e que foi concluído após uma cúpula intercoreana histórica em 2000, já não existia, segundo a Reuters.
O arco, formalmente conhecido como Monumento às Três Cartas para a Reunificação Nacional, tinha 30 metros de altura e simbolizava as três cartas, que eram autossuficiência, paz e cooperação nacional, de acordo com registros do governo sul-coreano.
Kim chamou o monumento de "monstruoso" em um discurso na Assembleia Popular Suprema em 15 de janeiro, onde ordenou que a Constituição fosse emendada para dizer que o Sul era um "um inimigo primário e o principal inimigo invariável".
Líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un durante uma visita a fábricas militares - Sputnik Brasil, 1920, 10.01.2024
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Líder da Coreia do Norte aponta o 'principal adversário' e apela ao fortalecimento da defesa
As tensões aumentaram na península coreana após a intensificação das manobras militares entre Estados Unidos e Coreia do Sul em resposta aos testes de armas do Norte, que disse estar se preparando para uma "guerra nuclear" com os seus inimigos.
O presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, que assumiu o cargo em 2022, mantém uma linha dura contra Pyongyang, apelando a respostas imediatas e duras às ações militares da Coreia do Norte que escalaram as tensões.
A Coreia do Norte prometeu "destruir" o Sul se for atacada por seu vizinho e pelas forças dos Estados Unidos. No final do ano passado, o Norte declarou já não ser válido um acordo fundamental assinado com Seul, em 2018, destinado a diminuir as tensões militares.
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