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Presidente do Equador flexibiliza estado de emergência em diversas regiões após tumultos nas prisões

© AFP 2023 / StringerForças de segurança montam guarda do lado de fora do Palácio Carondelet, em Quito, em 10 de janeiro de 2024
Forças de segurança montam guarda do lado de fora do Palácio Carondelet, em Quito, em 10 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 24.01.2024
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O presidente equatoriano, Daniel Noboa, afrouxou nesta quarta-feira (24) o estado de exceção em todo o país, suspendendo o toque de recolher em 160 cantões para normalizar a vida cotidiana prejudicada pelo recente aumento da violência de facções criminosas. Quito, Guayaquil e outros 36 cantões permanecem na zona vermelha de alto risco.

"Acabei de assinar um decreto para flexibilizar o toque de recolher em todo o país. Essa restrição foi suspensa em 160 dos 221 cantões", escreveu o presidente no X.

A decisão foi tomada com base em relatórios sobre a evolução de cada cantão separadamente, afirmou a presidência equatoriana em comunicado, acrescentando que dos 61 cantões onde ainda persiste o toque de recolher noturno, 38 foram agrupados na área vermelha de alto risco e outros 23 na área amarela de médio risco.
O toque de recolher noturno permanece em pleno vigor, principalmente em cidades como Guayaquil, Quito, Machala, Durán e Esmeraldas.
No início de janeiro, eclodiram distúrbios violentos no Equador depois que dois líderes de facções criminosas escaparam de uma prisão em Guayaquil. No dia 8 de janeiro, Noboa declarou estado de exceção para acionar as Forças Armadas.
Na noite de 9 de janeiro, os criminosos começaram a queimar carros e ônibus, além de explodir bombas improvisadas. Vários policiais foram sequestrados. Homens armados também invadiram a sede da emissora TC Televisión, mas foram detidos posteriormente. Após os acontecimentos, Noboa declarou o estado de conflito armado interno no país e ordenou ao Exército que neutralizasse 22 grupos criminosos, totalizando dezenas de milhares de membros.
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