Senador: EUA já perderam a corrida por armas hipersônicas e energia direcionada para seus rivais
08:01 24.01.2024 (atualizado: 11:49 24.01.2024)
© Foto / Lockheed MartinConceito artístico da arma de resposta rápida lançada do ar AGM-183A (ARRW) mostra o míssil hipersônico após o lançamento de um bombardeiro B-52, encapsulado em um foguete que o acelera à velocidade hipersônica
© Foto / Lockheed Martin
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Os EUA já perderam a corrida do desenvolvimento de armas hipersônicas e de energia dirigida, ou seja, a laser, para seus rivais, disse o senador independente Angus King durante uma audiência do Comitê de Serviços Armados do Senado dos EUA na terça-feira (23).
"Estamos lamentavelmente atrasados na questão da energia dirigida", disse King. "Em hipersônicos e energia dirigida, perdemos a corrida ou estamos perdendo em muito a corrida. Temos muito para recuperar. Essa deve ser uma prioridade urgente."
No mar Vermelho, a Marinha dos EUA foi forçada a usar mísseis de vários milhões de dólares para derrubar drones baratos disparados pelos rebeldes houthis no Iêmen que custam menos de 1% do preço dos sistemas dos EUA, observou o senador.
"Os mísseis que estamos usando custam de US$ 2 milhões [R$ 9,95 milhões] a US$ 4 milhões [R$ 19,9 milhões] por unidade. Isso é como usar um obuseiro para atirar em um pato", acrescentou King.
Mais cedo na terça-feira (23), a Associação Industrial de Defesa Nacional e o Instituto de Tecnologias Emergentes disseram em um novo relatório que a administração Biden e o Departamento de Defesa não conseguiram fornecer à indústria e às empresas dos EUA a direção e liderança claras necessárias para desenvolver armas de energia dirigida e, como resultado, elas não serão capazes de produzir tais armas por um longo tempo.