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EUA: Rússia e China procuram vantagem assimétrica e planejam destruir satélites americanos

© Foto / Domínio público / Força Aérea dos EUA / Sargento Jim AraosLançamento de satélite Iridium em foguete Falcon 9 da SpaceX no Complexo de Lançamento Espacial 4, Califórnia, EUA, 22 de dezembro de 2017
Lançamento de satélite Iridium em foguete Falcon 9 da SpaceX no Complexo de Lançamento Espacial 4, Califórnia, EUA, 22 de dezembro de 2017 - Sputnik Brasil, 1920, 26.01.2024
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Um relatório do ramo militar norte-americano apontou o dedo a Pequim e Moscou como "procurando uma vantagem assimétrica em um conflito futuro".
As Forças Armadas dos EUA acreditam que a Rússia e a China estão desenvolvendo armas para neutralizar os satélites estadunidenses, muitas vezes disfarçando seus desenvolvimentos para evitar a condenação internacional, sugeriu um relatório de quinta-feira (25) da Força Espacial norte-americana.
"A China e a Rússia acreditam que os Estados Unidos estão confiando demais no espaço no contexto da manutenção de nosso domínio militar e de informações. Os dois países estão desenvolvendo, testando e implantando armas que visam interferir ou destruir satélites e serviços espaciais, procurando uma vantagem assimétrica em um conflito futuro", afirma o relatório do órgão militar dos EUA.
Ele afirma que Moscou e Pequim muitas vezes precisam "mascarar ou ocultar esses desenvolvimentos para evitar a condenação internacional".
Além disso, o relatório declara que a China está desenvolvendo sistemas de satélites para inspeção e reparações que "poderiam funcionar como armas".
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EUA devem dominar o espaço para vencer as futuras guerras, diz tenente-general
As Forças Armadas dos EUA reconhecem que as tecnologias relacionadas ao espaço são agora um dos fatores mais importantes para garantir a vantagem no campo de batalha, mesmo que permaneçam invisíveis para as pessoas diretamente envolvidas em combate.
"Por meio de satélites muito acima dos campos de batalha conhecidos, os atores no espaço podem coletar, transmitir e retransmitir dados essenciais para obter vantagem militar e estender a guerra de múltiplos domínios a distâncias ainda maiores", disse o relatório.
Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, sublinhou anteriormente que o problema da militarização do espaço exige "muita atenção", e que a Rússia considera uma tendência perigosa o fato de os Estados Unidos e seus aliados usarem satélites comerciais "para fins militares, para interferir nos assuntos internos dos Estados e em outras ações subversivas".
Moscou exige o uso da infraestrutura espacial exclusivamente de acordo com as disposições do Tratado do Espaço Sideral de 1967. Lavrov lembrou que Moscou apresentou uma série de iniciativas construtivas nesse sentido, em particular, juntamente com a China, propondo um projeto de Tratado sobre a Prevenção do Destacamento de Armas no Espaço Exterior, Uso da Força ou Ameaças de Força contra Objetos Espaciais.
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