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Operação militar especial russa
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Moscou: ataque de Kiev a avião com prisioneiros ucranianos não seria possível sem apoio ocidental

© Sputnik / Taisia LiskovetsPoliciais de trânsito bloqueiam estrada perto do local da queda de um avião de transporte Il-76 das forças aéreas russas com 65 prisioneiros ucranianos que estavam sendo transportados para troca, além de seis tripulantes e três acompanhantes, na região de Belgorod, na Rússia
Policiais de trânsito bloqueiam estrada perto do local da queda de um avião de transporte Il-76 das forças aéreas russas com 65 prisioneiros ucranianos que estavam sendo transportados para troca, além de seis tripulantes e três acompanhantes, na região de Belgorod, na Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 26.01.2024
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O ataque que derrubou a aeronave Il-76 com prisioneiros ucranianos pelas Forças Armadas do próprio país, próximo à cidade de Belgorod, não seria possível sem o apoio ocidental a Kiev, defende a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.
O avião russo levaria os prisioneiros até a Ucrânia após um acordo firmado com Moscou. Porém, foi bombardeado com mísseis durante o trajeto. "Sem o apoio financeiro, material e político que o regime de Kiev recebe do exterior, tais atos terroristas não seriam realizados", acrescentou Zakharova.
A representante oficial também destacou que "ao cometer tais atrocidades, o regime de Kiev espera alimentar o interesse cada vez menor do público mundial pela crise ucraniana e incentivar seus patrocinadores não apenas a manter, mas também a aumentar o volume de assistência financeira e o fornecimento de armas".
Conforme Zakharova, as autoridades ucranianas tinham informações sobre o voo e sabiam do propósito humanitário. "Mas, mesmo assim, deram a ordem para eliminá-lo", assegurou, ao acrescentar a reação "cínica" do escritório do presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky. "Primeiro tentaram se alegrar e informar aos seus cidadãos sobre 'um trabalho bem-feito' e, depois, começaram a negar tudo e culpar a Rússia pelo ocorrido", destacou.
Policiais de trânsito bloqueiam uma estrada perto do local da queda de um avião de transporte Il-76 das forças aéreas russas com 65 prisioneiros ucranianos que estavam sendo transportados para troca, seis tripulantes e três acompanhantes, na região de Belgorod, na Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 26.01.2024
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Pedido para que ataque não seja ignorado

A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo pediu que os governos e as organizações internacionais não ignorem, mas "condenem esses cruéis ataques terroristas" planejados pela Ucrânia.
Zakharova acrescentou ainda que o aumento da ajuda militar à Ucrânia só vai prolongar a operação militar especial, que já dura quase dois anos. "O Ocidente continua a fornecer armas ao regime de Zelensky e se torna cúmplice de seus crimes monstruosos. Relatos da mídia francesa revelam a criação da chamada coalizão de artilharia para a Ucrânia, cujo objetivo é reforçar o apoio ao regime de Kiev a curto e longo prazo", lembrou.
Na noite de 16 de janeiro, as Forças Armadas da Rússia destruíram um quartel temporário na Carcóvia, onde havia mercenários, a maioria deles franceses. Pelo menos 60 combatentes morreram e mais de 20 foram hospitalizados após o ataque.
Nesse contexto, a autoridade russa destacou "as tentativas desajeitadas" das autoridades francesas de ocultar a informação sobre o incidente, assim como expôs as afirmações do presidente da França, Emmanuel Macron, de que a vitória da Rússia não pode ser permitida.
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