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China sentenciou a prisão empresário do Reino Unido por 'fornecer inteligência ilegal', relata mídia

© AP Photo / Andy WongBandeiras do Reino Unido e da China em frente ao Portão de Tiananmen em Pequim, China, 17 de janeiro de 2008
Bandeiras do Reino Unido e da China em frente ao Portão de Tiananmen em Pequim, China, 17 de janeiro de 2008 - Sputnik Brasil, 1920, 27.01.2024
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Um cidadão britânico perdeu há meses uma apelação, após ser detido por acusações de espionagem. Ian Stones trabalhou durante décadas em operações de empresas ocidentais na China.
A China disse na sexta-feira (26) que condenou um cidadão britânico em 2022 a cinco anos de prisão por "fornecer inteligência ilegal", informou na quinta-feira (25) o jornal norte-americano The Wall Street Journal (WSJ).
O empresário britânico Ian Stones, segundo as fontes da mídia, havia desaparecido em 2018 após décadas de trabalho na China, onde, segundo dados publicamente revelados, trabalhou para as operações na China de grandes empresas multinacionais europeias e norte-americanas, incluindo BP, Pfizer Pharmaceuticals e General Motors.
"Ele também foi consultor sênior na China do Conference Board, uma empresa de pesquisa de negócios sediada em Nova York, onde foi fundamental no desenvolvimento de relacionamentos com agências como o Escritório Nacional de Estatísticas da China e o Banco Central da China, de acordo com sua biografia no portal do Conference Board", cita o WSJ.
Questionado na sexta-feira (26) sobre a notícia, Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, comentou que um tribunal de Pequim "condenou em primeira instância o réu britânico [...] a cinco anos de prisão pelo crime de obtenção ilegal de inteligência para atores estrangeiros" em 2022.
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Após uma apelação, referiu, o julgamento foi confirmado em setembro de 2023.
Wang disse que o "tribunal julgou o caso estritamente de acordo com a lei", e que Pequim "garantiu totalmente os vários direitos legítimos" do prisioneiro e assegurou que os funcionários do Reino Unido o visitassem e assistissem ao seu julgamento.
"A China é um país governado pelo Estado de direito", disse Wang.
"Os órgãos judiciais promovem estritamente o tratamento de casos de acordo com a lei, salvaguardando os direitos e interesses legítimos de cidadãos chineses e estrangeiros", acrescentou.
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