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Maduro: EUA espionam a Venezuela a partir da Colômbia
Maduro: EUA espionam a Venezuela a partir da Colômbia
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O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou nesta segunda-feira (29) que a Agência Central de Inteligência (CIA), a Administração de Fiscalização de... 29.01.2024, Sputnik Brasil
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O presidente afirmou que isso acontece em meio à disputa entre a Venezuela e a Guiana pelo território de Essequibo, e que os Estados Unidos e o Reino Unido apostam em uma guerra entre as duas nações."A guerra não é uma opção, não é uma alternativa, quem quer a guerra entre a Guiana e a Venezuela? Os Estados Unidos da América, quem quer a guerra entre os Estados Unidos e a Venezuela? O Reino Unido, e não vamos dar a eles o prazer de sempre", comentou.Os governos da Venezuela e da Guiana comprometeram-se na última quinta-feira (25) a continuar o diálogo sobre a região de Essequibo, no âmbito da primeira comissão mista de chanceleres e técnicos realizada no Brasil.Na ocasião, Caracas e Georgetown manifestaram seu compromisso com a Declaração de Argyle para o Diálogo e a Paz, quando em 14 de dezembro, Maduro e seu homólogo guianês, Irfaan Ali, concordaram, em São Vicente e Granadinas, que a Venezuela e a Guiana "não se ameaçarão direta ou indiretamente, nem usarão a força uma contra a outra em nenhuma circunstância".Além disso, concordaram que qualquer litígio entre os dois Estados será resolvido de acordo com o direito internacional, incluindo o Acordo de Genebra de 17 de fevereiro de 1966.EUA voltam a impor sanções à VenezuelaO governo dos Estados Unidos revogou parte do alívio das sanções contra a Venezuela que havia concedido ao país sul-americano no ano passado, depois que o Supremo Tribunal venezuelano anulou a candidatura de María Corina Machado, principal rival nas urnas de Maduro, para exercer cargos públicos durante 15 anos.O Departamento do Tesouro deu prazo até 13 de fevereiro para que as empresas que realizam transações com a mineradora estatal venezuelana liquidem suas operações. No sábado (27), o órgão norte-americano chamou a desqualificação de Machado de "inconsistente" com o compromisso do governo Maduro de realizar eleições presidenciais livres e justas. Washington sublinhou que reveria a política de sanções contra a Venezuela como consequência da decisão judicial e das recentes ações contra críticos do governo.Complôs e planos de assassinatoNa semana passada, 32 pessoas foram presas pelas autoridades venezuelanas, acusadas de participarem de um complô para assassinar Maduro. Na quinta-feira (25) Maduro declarou que os acordos com a oposição para a realização de eleições no segundo semestre deste ano estão "mortalmente feridos" após a descoberta do complô. O chefe da delegação do governo venezuelano, Jorge Rodríguez, afirmou que o governo Maduro cumpriu o mecanismo estabelecido no âmbito do Acordo de Barbados e anunciou a criação de uma comissão para monitorar os acordos:Acordos de BarbadosO governo venezuelano e membros da oposição de direita retomaram as negociações formais em Barbados, no Caribe, no dia 17 de outubro de 2023 com a assinatura de acordos parciais para promover direitos políticos e garantias eleitorais, bem como para proteger os ativos do país no exterior.O Tesouro dos EUA anunciou, posteriormente, a emissão de licenças gerais por um período de seis meses, que permitem algumas transações com o setor de petróleo e gás da Venezuela e interação com a mineradora de ouro Minerven.Além disso, o Tesouro suspendeu uma proibição secundária à negociação de determinados títulos soberanos, obrigações de dívida e ações da PDVSA. A flexibilização das sanções dos EUA contra a Venezuela não afetou os ativos congelados da petrolífera CITGO, bem como de empresas associadas à Rússia.
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Maduro: EUA espionam a Venezuela a partir da Colômbia
23:02 29.01.2024 (atualizado: 05:48 30.01.2024) O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou nesta segunda-feira (29) que a Agência Central de Inteligência (CIA), a Administração de Fiscalização de Drogas dos EUA (DEA, na sigla em inglês) e o Comando Sul dos EUA espionam o país a partir da vizinha Colômbia, para tentar neutralizar seu sistema de armas.
"Eles nos espionam, a CIA da Colômbia, a DEA da Colômbia, o Comando Sul da Colômbia tentam comprar mercenários, como já foi demonstrado, compram mercenários que conhecem os segredos dos nossos sistemas de armas para ver como neutralizá-los, e digo ao Comando Sul e digo ao Reino Unido que eles não serão capazes de nos derrotar. Nosso caminho é a diplomacia bolivariana de paz", afirmou Maduro durante seu programa de televisão Con Maduro+.
O presidente afirmou que isso acontece em meio à
disputa entre a Venezuela e a Guiana pelo território de Essequibo, e que os
Estados Unidos e o Reino Unido apostam em uma guerra entre as duas nações.
"A guerra não é uma opção, não é uma alternativa, quem quer a guerra entre a Guiana e a Venezuela?
Os Estados Unidos da América, quem quer a guerra entre os Estados Unidos e a Venezuela? O Reino Unido, e não vamos dar a eles o prazer de sempre", comentou.
Os governos da Venezuela e da Guiana comprometeram-se na última quinta-feira (25) a continuar o diálogo sobre a região de Essequibo, no âmbito da primeira comissão mista de chanceleres e técnicos realizada no Brasil.
Na ocasião, Caracas e Georgetown manifestaram seu compromisso com a
Declaração de Argyle para o Diálogo e a Paz, quando em
14 de dezembro, Maduro e seu homólogo guianês, Irfaan Ali, concordaram, em São Vicente e Granadinas, que a Venezuela e a Guiana "não se ameaçarão direta ou indiretamente, nem usarão a força uma contra a outra em nenhuma circunstância".
Além disso, concordaram que qualquer litígio entre os dois Estados será resolvido de acordo com o direito internacional, incluindo o Acordo de Genebra de 17 de fevereiro de 1966.
EUA voltam a impor sanções à Venezuela
O governo dos Estados Unidos revogou parte do alívio das sanções contra a Venezuela que havia concedido ao país sul-americano no ano passado, depois que o Supremo Tribunal venezuelano anulou a candidatura de María Corina Machado, principal rival nas urnas de Maduro, para exercer cargos públicos durante 15 anos.
O Departamento do Tesouro deu prazo até 13 de fevereiro para que as empresas que realizam transações com a mineradora estatal venezuelana liquidem suas operações.
No sábado (27), o órgão norte-americano chamou a desqualificação de Machado de "inconsistente" com o
compromisso do governo Maduro de realizar eleições presidenciais livres e justas. Washington sublinhou que
reveria a política de sanções contra a Venezuela como consequência da decisão judicial e das recentes ações contra críticos do governo.
Complôs e planos de assassinato
Na semana passada, 32 pessoas foram presas pelas autoridades venezuelanas, acusadas de participarem de um complô para assassinar Maduro.
Na quinta-feira (25) Maduro declarou que os acordos com a oposição para a
realização de eleições no segundo semestre deste ano estão "mortalmente feridos" após a descoberta do complô.
O chefe da delegação do governo venezuelano, Jorge Rodríguez, afirmou que o governo Maduro cumpriu o mecanismo estabelecido no âmbito do Acordo de Barbados e anunciou a criação de uma comissão para monitorar os acordos:
"Vamos fazer uma nova tentativa de sustentar o Acordo de Barbados apesar das tentativas daqueles que querem sair da via constitucional", disse Rodríguez na segunda-feira em referência às supostas conspirações contra o governo frustradas, entre maio do ano passado e nos primeiros dias de 2024.
O governo venezuelano e membros da oposição de direita retomaram as negociações formais em Barbados, no Caribe, no dia 17 de outubro de 2023 com a assinatura de acordos parciais para promover direitos políticos e garantias eleitorais, bem como para proteger os ativos do país no exterior.
O Tesouro dos EUA anunciou, posteriormente, a emissão de licenças gerais por um período de seis meses, que permitem algumas transações com o setor de petróleo e gás da Venezuela e interação com a mineradora de ouro Minerven.
Além disso, o Tesouro suspendeu uma proibição secundária à negociação de determinados títulos soberanos, obrigações de dívida e ações da PDVSA. A flexibilização das sanções dos EUA contra a Venezuela não afetou os ativos congelados da petrolífera CITGO, bem como de empresas associadas à Rússia.