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EUA retomam sanções aliviadas à Venezuela após oposição ser barrada nas eleições

© AP Photo / Matias DelacroixMulher segura bandeira venezuelana durante a festa de São João Batista, no bairro de San Agustín. Caracas, 24 de junho de 2022
Mulher segura bandeira venezuelana durante a festa de São João Batista, no bairro de San Agustín. Caracas, 24 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 30.01.2024
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No final de semana, foi ventilado que o governo norte-americano poderia reativar sanções aliviadas à Venezuela no âmbito da negativa de Caracas de permitir que a principal candidata da oposição, María Corina Machado, concorresse à eleição deste ano.
Nesta terça-feira (30), as sanções voltaram oficialmente a serem aplicadas, segundo a CNN. Segundo a mídia, o Departamento do Tesouro anunciou que vai retirar a licença concedida à mineradora estatal Compañía General de Minería de Venezuela C.A, conhecida como Minerven. A medida começará a valer a partir do dia 13 de fevereiro.
Além disso, o órgão afirmou que o país não renovará uma licença geral para o setor de petróleo e gás venezuelano, que vai expirar em abril, a menos que haja progresso político entre o governo do presidente Nicolás Maduro e a oposição.
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Ontem (29), o coordenador de comunicações estratégicas da Casa Branca, John Kirby, referiu-se em coletiva de imprensa à decisão do Supremo Tribunal da Venezuela de desqualificar a candidatura de Machado e anunciou que haveria ações por parte de Washington, embora não tenha detalhado naquele momento quais medidas seriam tomadas.
A Venezuela suspendeu o direito de concorrer a Machado, a quem acusa de fazer parte de um complô de corrupção gerado na gestão de Juan Guaidó, pelo qual já foi inabilitada em 2021, no mesmo processo que a Controladoria abriu em 2014 por supostas irregularidades na declaração juramentada de bens de quando era deputada.
Os Estados Unidos tinham aliviado as sanções petrolíferas ao país em outubro, após uma reunião em Barbados, depois que o governo Maduro assinou um acordo com a oposição sob o qual Caracas assumiu o compromisso de realizar eleições presidenciais livres e justas em 2024.
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