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Maduro afirma que Venezuela não depende dos EUA nem de ninguém diante das ameaças de novas sanções

© Reprodução / Redes sociais / Nicolás MaduroPresidente da Venezuela, Nicolás Maduro durante anúncio da criação do estado da Guiana Essequiba. Caracas, 6 de novembro de 2023
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro durante anúncio da criação do estado da Guiana Essequiba. Caracas, 6 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 31.01.2024
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, respondeu de forma contundente nesta quarta-feira (31) às ameaças do governo dos Estados Unidos de retomar sanções unilaterais contra a indústria petrolífera e mineradora do país sul-americano.
Durante evento realizado na sede principal do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) em Caracas, Maduro destacou que os venezuelanos, sendo livres e independentes, já não dependem "nem dos gringos nem de ninguém" para progredir.

"Hoje há outro mundo, e nosso país deve saber que já nasceu outro mundo, e já não dependemos nem dos gringos nem de ninguém neste mundo para investir, prosperar, progredir, avançar e crescer", afirmou o presidente.

Maduro enfatizou a capacidade do povo venezuelano de enfrentar as dificuldades econômicas, sociais e políticas, apesar das sanções impostas pelos EUA e União Europeia e das conspirações de setores extremistas.
Destacou que, graças ao esforço próprio, o país entra agora em uma fase de superação e crescimento.
Em referência à extrema direita venezuelana, identificada como "a oligarquia dos sobrenomes", Maduro indicou que tentaram desestabilizar o país por meio de sanções, bloqueios e até mesmo a criação de um Estado paralelo.
No entanto, graças à institucionalidade venezuelana, esses planos foram derrotados e "terminaram no lixo da história", segundo ele.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, durante coletiva de imprensa no palácio presidencial de Miraflores, em Caracas, Venezuela, 30 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 29.01.2024
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Apesar dessas conquistas, Maduro alertou que os planos extremistas continuam ativos, apoiados pelos estadunidenses, que se recusam a respeitar as decisões das instituições venezuelanas.
Referiu-se às recentes sentenças do TSJ sobre políticos opositores e destacou que essas decisões foram tomadas cumprindo a Constituição e o Acordo de Barbados.
O presidente rejeitou a "chantagem e ultimato" dos EUA e insistiu na independência judicial da Venezuela.
Além disso, afirmou que as eleições presidenciais de 2024 ocorrerão, independentemente das circunstâncias.
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