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'Agir de modo puramente defensivo': UE quer lançar missão naval no mar Vermelho em 19 de fevereiro

© AP Photo / Omar HavanaJosep Borrell, chefe das Relações Exteriores da União Europeia (UE), chega a cúpula do bloco em Bruxelas, Bélgica, 1º de fevereiro de 2024
Josep Borrell, chefe das Relações Exteriores da União Europeia (UE), chega a cúpula do bloco em Bruxelas, Bélgica, 1º de fevereiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 01.02.2024
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Josep Borrell confirmou que a União Europeia iniciará uma missão militar de apoio à navegação comercial no mar Vermelho, onde os houthis têm atacado alvos israelenses, devido à guerra na Faixa de Gaza.
Uma missão naval da União Europeia para proteger a navegação comercial no mar Vermelho dos ataques de mísseis dos rebeldes houthis no Iêmen deve ser lançada em 19 de fevereiro, anunciou na quarta-feira (31) o chefe das Relações Exteriores da União Europeia (UE).
"A segurança marítima no mar Vermelho se deteriorou significativamente nas últimas semanas e estamos avançando muito no trabalho de uma nova operação marítima para agir de um modo puramente defensivo para proteger os navios mercantes", confirmou Josep Borrell após uma reunião informal dos ministros da Defesa dos Estados-membros do bloco em Bruxelas, Bélgica.
"Nosso objetivo é estabelecer e lançar essa missão, Aspides, o mais tardar no dia 19 de fevereiro, espero, e tenho certeza de que o faremos", disse.
Os ministros das Relações Exteriores da UE devem se reunir na capital belga nessa data e carimbar o plano com sua aprovação.
O Ministro das Relações Exteriores de Portugal, João Gomes Cravinho, chega para participar na reunião dos Ministros das Relações Exteriores da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre a Ucrânia, na Sede da OTAN em Bruxelas, em 29 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 23.01.2024
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Portugal confirma participação em missão no mar Vermelho
Os ataques com drones, mísseis antinavio e mísseis de cruzeiro no mar Vermelho dos houthis, que visam embarcações ligadas ou aliadas a Israel, levaram grandes empresas de navegação a desviar suas rotas, aumentando inevitavelmente os custos do transporte. As milícias afirmam que o objetivo é forçar Tel Aviv a cessar o genocídio de palestinos na Faixa de Gaza.
Desde meados de janeiro, os EUA, em coordenação com o Reino Unido e outros aliados, têm realizado várias rondas de ataques contra alvos do grupo Ansar Allah no Iêmen, como parte da operação multinacional Guardião da Prosperidade pelos EUA para proteger a segurança na região crucial ao comércio internacional, que conta com mais de 20 países.
Os houthis condenam esses ataques como atos de barbárie terrorista e agressão premeditada, alegando que não têm justificativa.
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