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Coreia do Norte volta a disparar mísseis em direção ao mar Amarelo; 4º lançamento em 10 dias

© AFP 2023 / Jung Yeon-jePessoas assistem a tela televisiva mostrando um noticiário com imagens de arquivo de um teste de míssil norte-coreano, em uma estação de trem em Seul, Coreia do Sul, 24 de janeiro de 2024
Pessoas assistem a tela televisiva mostrando um noticiário com imagens de arquivo de um teste de míssil norte-coreano, em uma estação de trem em Seul, Coreia do Sul, 24 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 02.02.2024
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A Coreia do Norte disparou novamente vários mísseis de cruzeiro a partir da costa oeste da península da Coreia, em direção ao mar Amarelo, nesta quinta-feira (1º), de acordo com a agência Yonhap, citando o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul.

"Hoje, por volta das 11h00 [23h00 de Brasília], a Coreia do Norte lançou vários mísseis de cruzeiro em direção ao mar Amarelo. As agências de inteligência sul-coreanas e americanas estão conduzindo uma análise detalhada", diz a mensagem.

Este é o quarto teste de mísseis de cruzeiro da Coreia do Norte em dez dias.
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Na segunda-feira (29) Pyongyang efetuou o terceiro lançamento desse tipo, a partir da costa ocidental da península.
Os dois lançamentos anteriores, realizados nos dias 24 e 28 de janeiro, foram de um novo míssil de cruzeiro estratégico, o Pulhwasal-3-31, disparado de um submarino.
As tensões se agravaram após a intensificação das manobras militares entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul em resposta aos testes de armas do Norte.
De acordo com o governo sul-coreano, os mísseis de cruzeiro lançados por submarinos norte-coreanos podem representar uma séria ameaça à defesa aérea da Coreia do Sul se forem aperfeiçoados, porque sua baixa altitude de voo e capacidades de ataque de precisão tornam sua detecção e derrubada mais difíceis.
Os militares sul-coreanos relataram terem intensificado a vigilância e reforçado a cooperação com os EUA.
Na semana passada, a Coreia do Norte demoliu um monumento importante na capital, Pyongyang, que simbolizava a esperança de reunificação da península. O monumento tinha sido erguido no ano 2000, após a histórica cúpula intercoreana. Ao anunciar a demolição, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, classificou o monumento como "monstruoso" e disse que não há mais esperança de reunificação.
Posteriormente, ele afirmou que a Coreia do Sul é "o principal e constante inimigo" da Coreia do Norte e alertou para uma possível guerra nuclear entre as duas Coreias.
Em setembro de 2021, Pyongyang testou pela primeira vez o míssil de cruzeiro Hwasal-1, cujo alcance é estimado em 1,5 mil km. Em 2023, lançou vários mísseis Hwasal-2, com alcance de até 2 mil km. O nome do novo míssil, Pulhwasal, significa "Flecha de Fogo".
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